O dirigente, de 73 anos, vai assim manter-se no cargo até 2026, depois de receber um total de 2238 votos favoráveis, num ato eleitoral que contou, ainda, com dois votos brancos.
Na tomada de posse, o dirigente agradeceu a confiança dos associados para “continuar uma caminhada que vai requerer coragem”, considerando que o Gil Vicente “precisa de todos”.
“Há um grande trabalho que temos pela frente, com projetos que estão em andamento para engrandecer o clube e que precisam de ser geridos com grande responsabilidade. O Gil Vicente continua a crescer e temos de manter esta dinâmica”, disse Francisco Dias da Silva.
O líder do emblema barcelense apontou que, nesta fase, “era impossível deixar um vazio diretivo no clube”, lembrando os desafios de “competir na I Liga, ter equipas de sub-23 e femininas”, que implicam um “aumento dos orçamentos”.
Ainda no âmbito dos projetos, Francisco Dias da Silva lembrou a construção da nova sede, de inteira responsabilidade do clube, e a expansão das infraestruturas do Estádio Cidade Barcelos, com construção de novos campos e balneários, com apoio da câmara municipal.
“São obras que vão engrandecer a nossa instituição. Ficaremos com uma estrutura digna dos nossos desafios. Fomos um pouco atrasados em relação a outros clubes, mas, com o apoio desta câmara, ficaremos com tudo que precisamos para trabalhar no dia à dia”, completou o presidente.
Francisco Dias da Silva, um empresário de 73 anos, sucedeu, em 2017, a António Fiúsa na presidência do Gil Vicente, num cargo que já tinha ocupado em 1989/90.
Nos últimos dois mandatos, o dirigente conduziu o processo que levou à reintegração do Gil Vicente na I Liga, já em 2019, em que o clube se mantém há quatro épocas consecutivas, tendo na passada temporada conseguido uma inédita qualificação para as competições europeias.
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