O Morgado Golf Course, em Portimão, no Algarve, recebe nos dias 10 a 13 de maio a 56.ª edição do Open de Portugal @ Morgado Golf Resort.

Pontuável para o Challenge Tour (2.ª divisão profissional europeia, abaixo do European Tour), tem um prize-money de 200 mil euros, um dos mais altos do circuito.

Em competição vão estar 156 jogadores, dos quais “14 ou 15 serão portugueses”, de acordo com o presidente da PGA de Portugal, José Correia.

Ricardo Santos, Filipe Lima e Pedro Figueiredo, na qualidade de membros do Challenge Tour, têm entrada direta no torneio que integra, esta época, o Iberian Swing a par do Challenge de Espanha e do Andalucia Costa del Sol Match Play 9.

Comparado com a edição do ano passado, há uma diminuição do valor total dos prémios. A prova, então, de categoria dual ranking, foi pontuável em simultâneo para o European Tour e para o Challenge Tour e dotada com 500 mil euros de prémios monetários.

Apesar do down grade verificado, Miguel Franco de Sousa, presidente da Federação Portuguesa de Golfe (FPG), defende que, se por um lado, um evento ‘dual ranking’ “servia melhor os interesses do país, sobretudo ao nível da promoção turística”, um torneio do Challenge Tour, do “ponto de vista desportivo é tão importante como um torneio dual ranking e mais importante do que um torneio do European Tour”, acrescentou.

A esse propósito, José Correia, presidente da PGA de Portugal, reforçou que apesar de o torneio ter deixado de ser dual ranking, tal facto não terá consequências no número de convites que os jogadores profissionais portugueses receberão para torneios do Challenge Tour, por troca com promotores de torneios noutros países.

“Temos confirmadas 30 entradas repartidas por 18 torneios ao longo do ano, que irão permitir aos nossos melhores profissionais competirem a nível internacional, amadurecendo a sua experiência e eventualmente conseguindo o acesso ao Challenge Tour para a época 2019 através destas participações”, sublinhou.

O Open de Portugal tem como embaixadores Luís Figo e Ricardo Pereira, antigos internacionais de futebol, Humberto Coelho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol e Júlio Magalhães, jornalista e diretor do Porto Canal.