Foi o argentino, como tem sido hábito em alguns jogos, que desbloqueou o resultado para o lado dos catalães, ao fazer o 2-1 aos 86 minutos, surgindo na zona de penálti para fazer o segundo golo.
Antes, tinha sido Rafinha a adiantar o FC Barcelona, numa sequência de ressaltos, em que a bola sobrou para o brasileiro, aos 64, mas, pouco depois, aos 76, Godín ainda igualou com um desvio de cabeça, a livre de Koke.
O resultado de hoje eleva para sete épocas a série em que o Atlético não vence em casa para o campeonato o FC Barcelona, desde 2010/11 (seis derrotas e um empate), e quase sempre pela diferença mínima.
Nestes sete jogos, os catalães venceram cinco vezes por 2-1, uma por 1-0, e registam um nulo em 2013/14.
Hoje, foi, novamente, um ‘clássico’ de equilíbrio, naquela que será uma das épocas menos boas do FC Barcelona, sob o comando de Luis Enrique, embora a equipa tenha subido provisoriamente ao primeiro lugar, com 54 pontos.
A situação poderá ser efémera, já que ainda hoje o rival Real Madrid, que tem 52 pontos e menos dois jogos disputados, visita o Villarreal (sexto classificado).
No jogo do Vicente Calderón de assinalar o regresso do guarda-redes Jan Oblak, ex-jogador do Benfica, titularíssimo no Atlético de Madrid até sofrer uma lesão no ombro, que o deixou afastado dos relvados desde 12 de dezembro.
Mais cedo, também em encontro da 24.ª jornada, o Espanyol, de Quique Flores, venceu com tranquilidade o Osasuna, por 3-0, mesmo com Felipe Caicedo a falhar uma grande penalidade.
A equipa catalã desperdiçou o penálti, aos 29 minutos, com Caicedo a atirar para defesa do guarda-redes, num lance que levou também à expulsão do lateral Oier, deixando o Osasuna reduzido a dez jogadores.
O ex-sportinguista Caicedo já tinha adiantado o Espanyol aos 17 minutos, mas a segunda parte foi ainda mais favorável aos da casa, a jogarem em superioridade, que voltaram a marcar aos 46, por Jurado, e aos 90+1, por Moreno.
O Espanyol segue no oitavo lugar, enquanto o Osasuna é o lanterna-vermelha.
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