“Os fãs devem saber que a entrada só será permitida a pessoas que foram totalmente vacinadas (duas semanas após receber a segunda dose) e recuperadas da covid-19 (duas semanas desde a data da infeção)”, especificam os organizadores.
A organização entende que os vacinados já tem resistência ao vírus, enquanto quem já esteve infetado e recuperou têm poucas hipóteses de contrair a doença novamente, apesar de alguns relatos de reinfeção em pacientes que não desenvolveram a imunidade.
A decisão surge numa altura em que se discute o passaporte da vacina: a situação dos espetadores será controlada através de um aplicativo de rastreamento de doenças local.
Ainda assim, continuarão a ser obrigatórias as regras de distanciamento social e outras medidas, como o uso de máscara.
Em 2020, a maioria das corridas da Fórmula 1 foram realizadas à porta fechada, e as disputadas no Bahrein, no final de novembro e início de dezembro, foram realizadas apenas na presença de membros de equipas médicas do reino.
Os testes da pré-temporada vão decorrer também no Bahrein, entre 12 e 14 de março, sendo que o país ofereceu a vacina da covid-19 a todo o ‘staff’ ligado ao evento.
Ainda assim, esse gesto não deve ser aceite, pois a Fórmula 1, cujas escuderias estão sedeadas na Europa, não deseja beneficiar de privilégios em relação ao calendário de vacinação no Velho Continente.
Comentários