Herbert, que está a jogar o 16.º torneio do European Tour esta época com um ‘wild card’, conseguiu descolar de Eddie Pepperell e Oliver Fisher, com quem partilhava o comando no final da segunda ronda, ao entregar um terceiro cartão com 64 pancadas (-7) para um total de 194 (-19).

“Julgo que esta semana tenho andado perto de ‘o jogo'”, confessou o jovem de 22 anos que este ano só falhou o ‘cut’ em quatro torneios e, mesmo estando a jogar no Circuito Europeu com convites, o que reduz o número de provas disputadas ao longo da época, está na 103.ª posição da ‘Race to Dubai’.

Caso faça um bom resultado no Portugal Masters, Herbert entra no ‘top 100′ e conquista o cartão do European Tour para 2019.

Na terceira ronda em Vilamoura, o australiano registou oito ‘birdies’ (uma pancada abaixo do par), nos buracos 1, 5, 7, 8, 9, 11, 15 e 17, e um ‘bogey’ (uma acima), para manter o inglês e campeão do Portugal Masters de 2011, Tom Lewis, a dois ‘shots’ de distância, à partida para a derradeira ‘corrida’ ao título do evento português, dotado de dois milhões de euros em prémios monetários.

“Estou com bons níveis de confiança para amanhã (domingo) e oxalá consiga manter esta boa forma. Estou na posição em que gostava de estar, por isso não há muito mais que possa fazer”, assegurou Herbert, frisando ter “o ‘drive’ a funcionar bastante bem, o ‘putter’ igual” e, por isso, o objetivo será “tentar manter a ‘mão quente’ para amanhã (domingo)”.

Apesar de reconhecer algumas falhas no jogo de hoje, sobretudo “com os ferros, embora tenha batido maus ‘shots’ para os sítios certos”, o australiano diz que “foi relativamente fácil não registar nenhum ‘bogey’ no cartão” e não pretende fazer grandes alterações na sua estratégia com vista àquele que poderá ser o seu primeiro título no European Tour.

“Tenho jogado bem até agora. Amanhã (domingo), não preciso fazer nada de diferente ou especial. Só continuar o meu processo, bater os ‘shots’ certos e fazer um bom trabalho. É tudo o que consigo controlar”, justificou o golfista australiano, que se mantém no topo da classificação desde a ronda inaugural.

Na segunda posição, e apenas dois ‘shots’, está o britânico Tom Lewis, que procura ‘bisar’ no Portugal Masters e conquistar o segundo título da carreira no Circuito Europeu, depois de este ano já ter vencido o Bridgestone Challenge.

Graças a um agregado de 196 pancadas, 17 abaixo do par do campo, Lewis parte para a última volta ao traçado de Vilamoura com duas pancadas de vantagem sobre o compatriota Eddie Pepperell e o sueco Marcus Kinhult, ambos na terceira posição.