Quim Machado, que fazia a antevisão do encontro que abre a ronda, na sexta-feira, lembrou que se estreou no banco do Belenenses precisamente com uma vitória frente aos boavisteiros (1-0), para a Taça da Liga, em outubro do ano passado, mas salientou que, desde então, o adversário melhorou muito, sob o comando de Miguel Leal.

“É um Boavista diferente, mais forte, mas a nossa intenção é chegar ao Bessa e conquistar os três pontos, sabendo que é um adversário forte em casa, pelo apoio do público, forte nas bolas paradas e agressivo no bom sentido. Vamos ter de estar muito concentrados”, afirmou, em conferência de imprensa.

De resto, Quim Machado alertou para a necessidade de os ‘azuis’ também serem uma equipa agressiva, perante um Boavista que desde há muito é conhecido pela combatividade que coloca em campo.

“É algo que vem dos tempos do Jaime Pacheco, que incutiu essa agressividade, no aspeto positivo. Mas eles não matam ninguém. Nós também teremos de ser agressivos para estarmos ao mesmo nível do Boavista, que vem numa fase positiva”, referiu.

Por outro lado, o técnico admitiu que o Belenenses poderia ter fechado a primeira volta do campeonato com mais do que os atuais 20 pontos e vincou a necessidade de os lisboetas fazerem melhor nesta segunda metade.

“Nesta segunda volta, temos de querer mais do que fizemos na primeira volta. Vamos tentar fazer melhor nesta segunda volta, embora, por norma, seja sempre mais difícil que a primeira, porque agora os pontos valem ouro”, adiantou.

A poucos dias do fecho do mercado de transferências, Quim Machado não quis revelar se Fábio Sturgeon poderá estar de saída, limitando-se a dizer que “até ao último segundo do mercado, tudo pode acontecer, em todos os clubes”.

Belenenses, 12.º classificado, com 20 pontos, e Boavista, nono, com 24, jogam na sexta-feira, a partir das 20:30, no Estádio do Bessa, no Porto, numa partida que será dirigida pelo árbitro Luís Godinho, da Associação de Futebol de Évora.