Num encontro que se ia disputar à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, cerca de 5.000 adeptos juntaram-se inicialmente nas imediações do estádio para pedir a saída da família norte-americana Glazer, proprietária do clube desde 2005, e alguns acabaram mesmo por entrar no recinto e no relvado, obrigando à intervenção da polícia.
Em causa está a recente participação do Manchester United, clube em que atua o português Bruno Fernandes, no projeto da Superliga europeia, mas também a dívida cada vez maior do clube.
“Depois de falar com a polícia, com a Premier League, com câmara de Manchester e com as equipas, o jogo contra o Liverpool foi adiado devido a questões de segurança relacionadas com os protestos de hoje", disse o United, em comunicado.
O jogo, que estava agendado para as 16:30, já tinha sido atrasado em uma hora, depois de mais de 100 adeptos dos ‘red devils’ terem invadido o relvado de Old Trafford em protesto contra a participação do clube na Superliga europeia.
“Compreendemos perfeitamente o direito de nossos adeptos em exercer a sua liberdade de expressão e de realizar um protesto pacífico, mas lamentamos o efeito negativo que tem na equipa, com ações que colocaram outros adeptos, funcionários e a polícia em perigo”, explicaram os responsáveis pelo Manchester United.
Os ‘red devils’, juntamente com o Liverpool e Premier League, vão agora discutir uma possível data para a realização do encontro.
Em caso de derrota dos ‘red devils’, o Manchester City, de Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva, assegura o título inglês.
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