Nas redes sociais, o futebolista voltou a mostrar-se arrependido pelos atos do passado fim de semana que levaram o árbitro ao hospital com o nariz fraturado, mas criticou também a postura dos dirigentes do Canelas, nomeadamente o presidente, Bruno Canastro, a quem acusa de não o ter informado da intenção de o afastar do clube.

"Só para acabar com esta cena que infelizmente aconteceu: arrependo-me de tudo. Peço desculpa, principalmente ao árbitro e à família. Mas afirmo aqui que estes dirigentes do Canelas não podem falar assim tão mal de mim, porque nunca me disseram na cara que me dispensaram, assim como nunca disseram que tive culpa em tudo o que se passou. Sou culpado, sim. E assumo. Agora, fazerem-se de santinhos e mandarem para mim tudo o que se passou... isso não admito. Sou culpado pelas minhas atitudes, mas não me venham tapar os olhos. Assumo o que fiz, sou mais homem que vocês, cobardes", escreveu no Marco Gonçalves na sua página no Facebook.

Na segunda-feira, o jogador foi constituído arguido pelo Ministério Público (MP), com termo de identidade e residência, na sequência da agressão ao árbitro do jogo Rio Tinto-Canelas, no domingo, tendo mais tarde visto a medida de coação agravada com a proibição de entrar em recintos desportivos e contactar com árbitros.

O jogador vai ainda responder pelo crime de ofensa à integridade física qualificada, segundo informações prestadas pelo advogado Nélson Sousa à saída do tribunal.

O advogado esclareceu também que, durante a tarde, Marco Gonçalves não prestou qualquer tipo de declarações, considerando que "esta não era a altura para isso".

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