Os resultados em termos de medalhas ficam aquém das quatro acordadas no contrato-programa celebrado com o Governo, número que, devido aos efeitos da pandemia de covid-19 na preparação, os responsáveis do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) sempre alertaram ser difícil de alcançar.

No lançamento do peso da classe F40, para atletas de baixa estatuto, Miguel Monteiro, que chegou a Tóquio com o título europeu, conquistou o bronze, mas viu o seu recorde mundial ser batido três vezes.

Norberto Mourão, campeão europeu e vice-campeão mundial, deu a Portugal a primeira medalha na canoagem, com o bronze conseguido na prova de 200 metros VL2, depois de ter conseguido o apuramento direto para a final, evitando as ‘meias’.

No boccia, Portugal, que esteve representado por 10 atletas, fechou a participação sem medalhas nos torneios individuais e coletivos, o que aconteceu pela primeira vez desde que se estreou na modalidade, em 1984.

No torneio individual de BC1, André Ramos foi quarto, depois de ter cedido no jogo para atribuição do bronze, tal com sucedeu com a equipa BC1/BC2 e com o par BC4 nas provas coletivas.

Na estreia do badminton no programa paralímpico, Portugal esteve representado por Beatriz Monteiro, de apenas 15 anos, que obteve um quinto lugar e saiu como a melhor europeia em prova.

No Estádio Olímpico de Tóquio, onde esteve representado por 10 atletas, Portugal conquistou seis diplomas e viu Carina Paim ficar à porta do pódio com o quarto lugar no salto em comprimento T20.

Manuel Mendes, que tinha chegado ao bronze no Jogos Rio2016 na maratona T46, foi oitavo em Tóquio, enquanto Odete Fiúza, que somou a sétima participação paralímpica, foi sexta, na sua estreia na distância, na classe T11.

Na natação, com uma seleção de seis atletas, entre os quais cinco estreantes, Portugal marcou presença em cinco finais e somou outros tantos recordes nacionais, com Daniel Videira a obter a melhor classificação no Centro Aquático de Tóquio, com um sexto lugar nos 400 metros livres S6.

No Velódromo de Izu, Telmo Pinão garantiu um diploma na estreia lusa no ciclismo de pista, com um oitavo lugar na prova de perseguição individual, enquanto Luís Costa somou dois, nas provas de estrada, que decorreram no Autódromo Internacional de Fuji.

O judo fechou a participação nos Jogos com um nono lugar de Djibrilo Iafa no torneio de -73 kg, e na competição equestre Ana Mota Veiga e o cavalo Convicto LV terminaram na posição 14 a prova individual grau I.

Portugal sai de Tóquio com a prestação menos medalhada de sempre desde a primeira subida ao pódio em Jogos Paralímpicos, em Nova Iorque1984, somando agora um total de 94 medalhas, conseguidas em 10 edições.

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