“Além disso, temos de esperar ainda que o FC Porto não tenha esse rigor e ter um pouquinho de sorte”, afirmou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo, na sexta-feira, em Chaves.
Salientando que passar a eliminatória é um objetivo, o técnico do emblema ‘azul-grená’ considerou que para o conjunto de Trás-os-Montes é uma oportunidade, mas para o FC Porto é uma obrigação.
“Eles têm de encarar como uma obrigatoriedade ganhar a Taça de Portugal, mas, para nós, é um sonho, para os transmontanos seria um facto festivo estar na final”, realçou.
Jorge Simão entendeu que se o Chaves ganhasse ao FC Porto teria o caminho mais facilitado, porque cairia um dos grandes candidatos da competição.
O técnico garantiu que equipa da casa não vai entrar em campo derrotada, apesar do favoritismo dos visitantes, acrescentando ter as suas “armas, identidade e convicção”.
“O FC Porto vai ter mais lances em que a sorte pode influenciar, lances em que um jogador se isola e a bola vai à trave, sai ou entra, espero que saia porque poderá fazer a diferença no decurso do jogo”, ressalvou.
Questionado sobre Diogo Jota, jogador com quem se cruzou no Paços de Ferreira enquanto treinador, Jorge Simão afirmou que é um “craque” com muito talento, mas espera que na sexta-feira não esteja nos seus melhores dias.
O Desportivo de Chaves recebe o FC Porto na sexta-feira, às 20:15, em jogo da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, com arbitragem de João Capela, da Associação de Futebol de Lisboa.
Estas duas equipas cruzaram-se em 2010, no final desta competição, em que os ‘dragões’ venceram por 2-1.
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