Após três vitórias nos últimos quatro jogos do campeonato, os minhotos ocupam a sétima posição com 20 pontos, menos quatro do que na época passada, quando ocupavam o quinto lugar, decorridos os mesmos 13 jogos, e o dirigente frisou que a ideia de que qualquer leitura da prestação vitoriana é, para já, "precipitada", valendo apenas "fazer as contas" no final da primeira volta - em 2016/17, tinha 31 pontos.

"O campeonato português é uma prova muito longa. A equipa está a crescer. Tivemos muitas competições. No final da primeira volta, estou convencido que não vamos estar muito longe do que fizemos no ano passado", disse, à margem da sexta edição da Gala dos Conquistadores, decorrida no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.

O responsável dos vimaranenses disse, porém, compreender "alguma tristeza" dos adeptos em função dos objetivos definidos no início da presente época - novo apuramento para a Liga Europa - e das "expetativas de um Vitória demolidor, conquistador".

Líder dos vimaranenses há quase seis anos, Júlio Mendes referiu de novo que só em fevereiro se vai pronunciar sobre uma eventual recandidatura nas eleições previstas para março.

O dirigente recusou ainda comentar a possível oposição que pode surgir, depois de, em 29 de novembro, um grupo, para já anónimo, ter anunciado, numa tarja no Largo do Toural, uma nova alternativa para os destinos do clube.

O treinador Pedro Martins, galardoado com o prémio Conquistador Treinador do Ano, frisou que a cerimónia serve como "demonstração da grandeza do clube", enquanto o guarda-redes Douglas mostrou-se satisfeito pelas "duas vitórias importantes fora de casa" - Rio Ave (1-0) e Vitória de Setúbal (2-1).

Ciente da necessidade de vencer o jogo de quinta-feira, com os turcos do Konyaspor, para a sexta e última jornada do grupo I da Liga Europa para manter a hipótese de seguir para os 16 avos de final, o guardião brasileiro, de 34 anos, comentou ainda o lance polémico do jogo com os sadinos, em que o árbitro Vasco Santos decidiu não validar golo num lance duvidoso, analisado pelo vídeoárbitro.

"Foi um lance rápido, o que o árbitro fez foi certo, a bola não entrou. O mais importante foram os três pontos no final", considerou.

A cerimónia contou ainda com as presenças do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, agraciado com o prémio 'Conquistador de Honra', atribuído pelo clube a "pessoas ou grupos de pessoas que engrandecem o desporto em Portugal e no mundo", e também com o presidente da Liga de clubes, Pedro Proença.

Sem falar sobre o ambiente ultimamente vivido no futebol português, o responsável pelo organismo que tutela os campeonatos profissionais de futebol limitou-se a elogiar o contributo da direção do Vitória para "a redução da amplitude entre os que são maiores e menos grandes" no futebol profissional em Portugal.

Proença sublinhou ainda que os minhotos têm tudo para serem "um enormíssimo clube" em Portugal, pelos "adeptos únicos" que tem e que, a seu ver, podem servir como exemplo que "os clubes do futebol nacional possam replicar nas suas realidades internas".

Numa cerimónia antecedida pelas homenagens aos sócios vitorianos com 25 e 50 anos de filiação, houve 17 distinções atribuídas, tendo-se destacado ainda o médio Hurtado (Conquistador de Atleta do Ano) e o extremo Raphinha (Conquistador Revelação).

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