Apesar dos elogios aos brasileiros, Kompany considera que isso não afeta as probabilidades da equipa orientada pelo espanhol Roberto Martínez, que vai “olhar olhos nos olhos”.
“São defensivamente fortes, ganham muitos duelos, e ofensivamente não têm medo do um para um nem de ações individuais, têm sempre uma arma pronta a usar. Vamos jogar olhos nos olhos, mas, se o tornarmos num jogo de individualidades, perdemos”, acrescentou.
Ainda assim, a filosofia da Bélgica “vai continuar igual”, o que quer dizer que não vai atacar menos por enfrentar o Brasil, e Kompany quer “subir de nível frente ao Brasil” e mostrar “o lado bom” do futebol belga.
O defesa-central não escondeu que preferia ter encontrado o Brasil só na final, mas este jogo dos ‘quartos’ passou a ser “outra final que é preciso ganhar”, e recusou comentar as críticas a Neymar.
“Jogamos um futebol físico, mas o nosso ADN são os passes entre linhas, jogar com a bola no chão. Mas nunca fomos ‘kamikazes’. Subestimá-los seria um erro grande”, atirou.
Kompany disse ainda que este jogo pode definir a chamada ‘geração de ouro’, pela “muita pressão sobre o jogo” e pelo que representaria para o futebol belga a chegada às meias-finais da prova.
Bélgica e Brasil defrontam-se na sexta-feira, pelas 19:00 (horas de Lisboa), em Kazan, pela hipótese de alcançar as meias-finais do Mundial2018 de futebol.
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