“Estamos numa situação, nos Estados Unidos, em que toda a questão racial foi recrudescida. O nosso presidente está a dividir-nos. O que tenho notado nos últimos meses é que utilizou, de alguma forma, o desporto para nos dividir, e isso é algo que não consigo entender”, afirmou o jogador de 33 anos, em entrevista à cadeia televisiva CNN.
O jogador dos Los Angeles Lakers disse ainda que não poderá “calar-se ou ficar sem dizer nada” perante abusos raciais, dizendo ainda que nunca se reuniria com Trump, ao contrário do antigo líder, Barack Obama.
O basquetebolista tem criticado por diversas vezes Donald Trump pelos ataques a jogadores afro-americanos da liga de futebol norte-americano (NFL), que se ajoelharam durante o hino nacional como protesto.
Este ano, James apontou o dedo a Trump por atacar Stephen Curry, jogador dos Golden State Warriors que disse que a equipa não visitaria a Casa Branca, sendo que o presidente retirou depois o convite.
“Ir à Casa Branca era uma grande honra até que lá chegaste”, atirou.
O basquetebolista é um dos mais bem pagos desportistas dos Estados Unidos e é considerado um dos melhores de sempre do desporto, tendo ganho por três vezes a Liga norte-americana (NBA).
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