Em caso de triunfo no Estádio na Luz, na quarta-feira, na sexta e última jornada do grupo E, os gregos amealham cerca de três milhões de euros, uma vez que o terceiro lugar, ocupado pelo Benfica, já não pode ser atingido.

“Amanhã [quarta-feira] temos de tentar ter um bom resultado. A questão não é só pelo dinheiro, não é só financeira. É o nosso prestígio, porque somos vistos por todo e achamos que o resultado (2-3) em Atenas não foi justo”, explicou Marinos Ouzounidis, em conferência de imprensa.

Em jeito de resumo da prestação europeia, o técnico grego acabou por confessar que os seus jogadores cometeram demasiados erros nos cinco encontros anteriores do grupo e que o estado anímico não é o melhor.

“Não queremos repetir os erros anteriores. Temos que estar com atenção, manter a calma no campo e levar o jogo da melhor maneira possível. Há que ter garra contra um adversário forte e com qualidade”, analisou.

O clube em que atuam os portugueses Hélder Lopes, que sofreu uma lesão grave no joelho no final do mês setembro, e André Simões, afastado da equipa por ter decidido não prorrogar o contrato com o emblema grego, chega ao Estádio da Luz no último lugar do grupo, sem qualquer ponto conquistado.

Sobre o médio português, Ouzounidis limitou-se a dizer que “deu muito ao clube, mas que o futuro passa por outra equipa”.

O avançado argentino Lucas Boyé fez também a análise à partida para frisar que o AEK vai lutar pela vitoria e despedir-se das competições europeias da melhor forma.

“A verdade é que vai ser um jogo para terminar [a participação]. Queremos encerrar da melhor maneira e concentrar-nos na nossa liga. Viemos só para cumprir, mais nada, mas queremos conseguir os três pontos”, disse.

Na quarta-feira, o Benfica recebe os gregos do AEK de Atenas, no Estádio da Luz, pelas 20:00, no sexto e último encontro da fase de grupos da Liga dos Campeões, que será dirigido pelo escocês Bobby Madden.