Aos 90 minutos, verificava-se um empate 2-2, mas a equipa de Ricardo Sá Pinto foi feliz ao marcar os dois últimos golos no período de compensação.

Aos 90+1, um alívio longo de Sequeira desde quase a área bracarense permitiu a Hassan ganhar o duelo aéreo com o central contrário e isolar Ricardo Horta, que, com muita calma, ‘picou’ a bola sobre o guarda-redes contrário e fez o 3-2 para os minhotos.

Na última jogada da partida, já depois dos três minutos de compensação concedidos pelo árbitro da partida, Murilo foi à linha cruzar e viu Hermannsson fazer um autogolo (90+4) e fixar o resultado em 4-2, que penaliza demasiado o Brondby.

A equipa da casa entrou a todo o gás e ainda antes de ter marcado, já tinha introduzido a bola na baliza bracarense, lance invalidado por fora de jogo (08 minutos).

A equipa minhota teve alguma dificuldade em conter o ímpeto inicial dinamarquês e, aos 15 minutos, um grande golo do médio Kaiser, com um remate cruzado muito forte e colocado na sequência de um canto da esquerda, colocou o Brondby em vantagem.

Contudo, e sob a batuta de André Horta, o Sporting de Braga não esteve muito tempo a perder e, em apenas dois minutos, deu a volta ao marcador: Paulinho, de cabeça, empatou após grande cruzamento do médio ex-Los Angeles FC (18) e, logo a seguir, André Horta foi letal a aproveitar um erro crasso de Radosevic (20).

O Braga passou então a controlar a partida e podia ter dilatado a vantagem por Wilson Eduardo (27 e 30) e André Horta (27) perante um adversário que não parecia ter armas para o futebol dos portugueses.

Mas o Brondby voltou a entrar mais forte no segundo tempo e o segundo golo chegou cedo (49), novamente por Kaiser, o seu melhor jogador, agora de pé esquerdo e com um desvio subtil após boa incursão do lateral esquerdo Jung.

Com a equipa bracarense a não conseguir ter bola, o Brondby foi impondo o seu maior ritmo competitivo (tem mais oito jogos oficiais realizados) e podia ter feito o terceiro, valendo o desacerto dos seus avançados e a boa exibição de Matheus, sobretudo aos 77 minutos quando parou um remate de Kaiser já bem dentro da área.

Praticamente inexistente ofensivamente, o Braga aproveitou a frescura de Hassan e Murilo, que estiveram diretamente ligados aos terceiro e quarto golos, para partir para a segunda mão, dentro de uma semana, em casa, em franca vantagem.

No primeiro ‘onze’ oficial de Ricardo Sá Pinto, nota para a titularidade de Matheus na baliza, depois de grave lesão no joelho direito contraída precisamente há um ano, e para a presença de apenas um reforço, André Horta, sendo que se trata de um regresso a Braga depois de um ano nos Estados Unidos.

(Notícia atualizada às 20.37)