Depois de ter afirmado que os “índices de confiança” do plantel tinham baixado no rescaldo da derrota caseira ante o Feirense (1-0), a terceira em três jogos oficiais na época 2018/19, o técnico disse que o último resultado já é “história” e que o plantel, ao longo da semana, foi recuperando esses níveis, de forma a apresentar “mais qualidade” no sábado, no Estádio do Dragão.

“É fundamental passarmos a jogar melhor, para com essa forma de jogar, com mais qualidade, conseguirmos pontos no campeonato. Isso está assente no que queremos para o campeonato, e não tanto pelo que se passou, porque aconteceram três derrotas”, disse, na conferência de antevisão ao duelo marcado para as 21:00.

Apesar de não ter dito se considera o atual FC Porto superior ou inferior ao que se sagrou campeão na época passada, Luís Castro realçou que a equipa treinada por Sérgio Conceição é “competente” e “um crónico candidato ao título” e que o Vitória pode surgir no Dragão com “um ou outro jogador a substituir um ou outro do último jogo”, para “ir à procura do sucesso”.

Na antecâmara de mais uma visita ao recinto ‘azul e branco’, o antigo técnico do FC Porto, na época 2013/14, considerou ainda irrelevante o facto do Vitória, só por uma vez, ter escapado à derrota – empatou 0-0, em 2004/05.

“Olho muito para o presente e para o futuro. Não me vou alicerçar em estatísticas nem na história. Vou trabalhar a equipa para apresentá-la da melhor forma, para discutir o resultado no Dragão”, frisou.

O ‘timoneiro’ vitoriano frisou que o grupo a seu cargo está, sobretudo, preocupado em estar forte num futuro com 32 jornadas e que a ambição de conseguir um lugar europeu no final da época mantém-se intocável.

“Sabemos que o caminho é longo. Se, a quatro ou cinco jornadas do fim, estivermos a três ou quatro pontos do objetivo, claramente está tudo em aberto. Faltam 32 jornadas. A nossa ambição permanece. A forma como queremos encarar cada jogo está bem vincada dentro da equipa. A equipa não tem perdido por falta de determinação”, considerou.

Questionado ainda sobre a falta de rendimento da linha avançada da equipa – não marcou qualquer golo até agora – e a eventualidade de contratar um ponta de lança até ao fecho do ‘mercado’, a 31 de agosto, o treinador disse confiar nos quatro avançados à disposição – Welthon, Junior Tallo, Alexandre Guedes e Oscar Estupiñán.

“O mercado é dinâmico, mas não é uma coisa que me preocupe a questão dos pontas de lança. Embora o Oscar esteja neste momento lesionado e não tenha treinado connosco, os três à disposição têm-se entregado muito ao trabalho. Nunca nada se vai resumir a um jogador, no Vitória. É uma equipa”, disse.

Além do dianteiro colombiano, os vimaranenses não vão poder contar com o lateral direito até agora utilizado, Dodô, que contraiu um traumatismo no tornozelo esquerdo diante do Feirense, nem com o central Frederico Venâncio, que está a recuperar de uma entorse, também no tornozelo esquerdo.

O Vitória de Guimarães, 16.º classificado, sem qualquer ponto, defronta o FC Porto, líder do campeonato, em partida agendada para as 21:00 de sábado, no Estádio do Dragão, no Porto.