Quando subiram ao relvado do Estádio San Paolo, antes da partida com o Rijeka, para o grupo F da Liga Europa, todos os elementos da equipa napolitana, incluindo o treinador Gennaro Gattuso, utilizavam o mítico número do antigo internacional argentino e ídolo do clube do sul de Itália.
Tanto os jogadores do Nápoles como do Rijeka se juntaram no centro do terreno, respeitando o minuto de silêncio em memória de Maradona, enquanto passavam nos ecrãs do estádio imagens de ‘El Pibe’.
Maradona representou o Nápoles durante sete temporadas, 1984 e 1991, tornando-se no maior ídolo dos adeptos napolitanos, que continuam a venerar o antigo craque argentino. Nesse periodo, ‘El Pibe’ ajudou o Nápoles a conquistar os dois únicos títulos de campeão da história do clube (1987 e 1990), uma Taça UEFA (1989), uma Taça de Itália (1987) e uma Supertaça italiana (1990).
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu na quarta-feira, aos 60 anos, anunciou o advogado e amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia de La Plata, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente argentino, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona, cujas cerimónias fúnebres vão decorrer até sábado, na Casa Rosada, a sede do governo do país.
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