Numa mensagem colocada no site da Presidência da República, no dia em que a comitiva nacional regressou a Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa “agradeceu, em nome de todos os portugueses, a dedicação e a energia que todos empenharam naquela que foi a maior participação portuguesa de sempre nos Jogos Olímpicos da Juventude”.
“Muitos parabéns a toda a missão pelas medalhas conquistadas e pela participação valorosa e empenhada! São um motivo de orgulho para todos os Portugueses! Em nome de Portugal, muito obrigado!”, refere o chefe de Estado.
Os Jogos Olímpicos da Juventude saldaram-se por um balanço de cinco medalhas para Portugal, das quais duas de ouro, através do triatleta Alexandre Montez e da equipa feminina de futsal.
Alexandre Montez ganhou também uma medalha de prata, tal como a seleção nacional masculina sub-18 de andebol de praia e o par misto de ginástica acrobática Madalena Cavilhas e Manuel Candeias na competição multidisciplinar de ginástica.
Estiveram na Argentina 41 jovens desportistas portugueses, com idades entre os 15 e os 18 anos, em representação de 12 modalidades diferentes. A delegação portuguesa conseguiu classificações até ao sexto lugar em sete dessas modalidades.
Dezenas de pessoas receberam hoje, no Aeroporto de Lisboa, a comitiva dos Jogos Olímpicos da Juventude, em ambiente de festa.
Enquanto esperavam pela saída da comitiva nas chegadas do aeroporto, sobretudo familiares e amigos dos atletas, cantaram o hino nacional e exibiram cartazes de apoio com fotografias, a maioria das jogadoras de futsal que venceram na final o Japão por 4-1.
O chefe da delegação, Marco Alves, fez hoje um balanço “muito positivo” da participação portuguesa, sublinhando que os objetivos traçados “foram cumpridos”.
“É um registo interessante. Mais de metade dos atletas que voltaram de Buenos Aires trouxeram uma medalha ao peito. À partida, naturalmente, havia as expectativas que teriam sido delineadas, mas nestas idades é muito difícil muitas vezes avaliar o nível competitivo, porque muda bastante entre os momentos de qualificação e depois a concretização da competição”, afirmou Marcos Alves aos jornalistas.
A terceira edição daquele evento - iniciou-se em 2010 e é quadrienal - é a melhor de sempre para Portugal.
“Em termos de número total de medalhas, podemos dizer que sim, que foram os melhores resultados de sempre. Alcançamos mais medalhas. Acontece que participamos também com mais atletas do que participámos em edições anteriores”, ressalvou Marcos Alves.
“É um balanço muito positivo, não só pela prestação competitiva, mas também pela prestação social de todos os atletas. Além das competições, eles tiveram a oportunidade de partilhar experiências, não só com os colegas de outras modalidades, isso foi bem notório no apoio que deram aos colegas que estavam ainda em competição, como também na participação no programa de educação olímpica que é promovido sempre pelo comité organizador como pelo comité olímpico internacional”, acrescentou o chefe desta missão olímpica.
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