“O Olympique de Marselha anuncia a rescisão por mútuo acordo do contrato de André Villas-Boas. O Olympique de Marselha agradece-lhe o seu contributo durante estes 19 meses de colaboração e deseja-lhe o melhor para o futuro”, escreveu o atual sétimo classificado da Ligue 1, no seu sítio oficial na Internet.
Em 02 de fevereiro, Villas-Boas foi alvo de uma suspensão e viu-lhe ser instaurado um processo disciplinar por “ações e atitudes” que prejudicaram o emblema do sul de França.
A tomada de posição do Marselha seguiu-se às declarações prestadas pelo técnico luso, de 43 anos, em conferência de imprensa, quando revelou que tinha apresentado a demissão do cargo de treinador do clube, por discordar da política desportiva da direção, que culminou com um desentendimento na última ‘janela de transferências’.
“Não quero nada do Marselha, nem dinheiro. Só quero ir-me embora. O meu profissionalismo foi tocado e isso não posso aceitar”, afirmou, então, o técnico português, que ingressou no clube gaulês no início da temporada 2019/20.
Villas-Boas disse ser contra a contratação do médio francês Olivier Ntacham, emprestado pelos escoceses do Celtic, e confessou ter sabido “em cima da hora” da saída do extremo Nemanja Radonjic para o Hertha Berlim.
Na passada semana, o argentino Jorge Sampaoli foi designado novo técnico dos marselheses, até junho de 2023, após deixar os brasileiros do Atlético Mineiro, substituindo no cargo Nasser Larguet, que assumiu o comando interino da equipa na sequência da saída do português.
Além da mudança no corpo técnico, o Marselha indicou que o espanhol Pablo Longoria, que desempenhava as funções de diretor para o futebol, passou a presidir o clube, substituindo no cargo Jacques-Henri Eyraud.
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