No Pavilhão João Rocha, em Lisboa, o ponto único da ordem de trabalhos da sessão magna ‘leonina’ foi discutido e votado em simultâneo, sendo aprovado por 81,16%, valor que traduz 6.397 dos 7.882 votos contabilizados e 985 dos 1.261 associados presentes, como revelou o presidente da Mesa da Assembleia Geral, João Palma, à Sporting TV.
O Sporting registou primeira vez dois resultados positivos seguidos nos últimos 10 anos, após ter lucrado 135 mil euros em 2020/21, destacando o “sucesso da reestruturação financeira aliado à solidez operacional”, que foi sustentada pelo “regresso da atividade à normalidade depois do período pandémico” e pelo “crescimento recorde das receitas”.
O clube elevou ainda a participação na SAD de 63,8% para 83,9%, garantido, assim, a maioria do capital, resultante da recompra em março deste ano dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) detidos pelo Millennium BCP, por quase 14 ME.
A direção presidida por Frederico Varandas beneficiou também em 2021/22 de recordes na quotização e nas inscrições em modalidades, ao registar subidas de um e 13 ME, respetivamente, obtendo mais dois ME em ‘royalties’ pela utilização da marca Sporting.
Já a rubrica de vendas e serviços prestados aumentou de 10,8 para 13,2 ME entre as derradeiras duas temporadas, à semelhança dos fornecimentos e serviços externos, de 13,6 para 15,9 ME, relacionados com “a abertura progressiva da atividade” desportiva.
O ativo subiu (de 268.295 para 269.034 ME), em contraste com o passivo (de 236.736 para 223.799 ME), num clube que contempla 128.201 associados, dos quais 86.718 pagantes, que representam uma subida de 13% relativamente aos 76.851 de 2020/21.
Em 07 de setembro, o Sporting, sexto colocado da I Liga portuguesa de futebol, divulgou um resultado líquido positivo de 25 ME da SAD em 2021/22, que é o terceiro melhor de sempre e o mais alto resultado operacional sem transações de atletas numa só época.
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