“Logo após o terrível terramoto, os nossos pensamentos, orações e condolências estão com os mexicanos. A trágica perda de vidas e devastação causadas são terríveis de ver. Como resultado desta tragédia, estamos totalmente de acordo que o foco imediato das autoridades deve ser a recuperação e reconstrução e não organizar grandes eventos internacionais”, disse Andrew Parsons, presidente do IPC.
Em contacto com os comités organizadores locais e autarquia, a avaliação dos estragos e da situação social que se vive na capital mexicana ditou o adiamento das competições que deveriam começar em 30 de setembro e terminar em 06 de outubro.
Portugal tinha previsto participar com os para-atletas David Grachat, Ivo Rocha, Amadeu Cruz e Marco Meneses.
O sismo de terça-feira verificou-se apenas duas semanas após outro abalo, de magnitude de 8,2 na escala Richter – o mais forte desde 1932 – e que causou 98 mortos: este foi de magnitude 7,1 e provocou, até ao momento, mais de 220 mortos.
Apesar das infraestruturas que íam receber os mundiais terem sofrido apenas danos menores, foi tida em consideração uma avaliação estrutural global, como, por exemplo, alguns hotéis que íam receber os atletas e que sofreram danos graves.
Ao todo estavam previstos 1.400 participantes entre atletas e membros das respetivas comitivas, sendo que alguns já se encontram no México.
O abalo de terça-feira, que causou o pânico na população, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de terramoto em todo o país.
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