A primeira ronda da temporada 2021 do Moto GP está marcada para o GP do Qatar, no próximo fim de semana.
Nas vésperas de regressar à competição, Miguel Oliveira, a cumprir o terceiro ano entre a elite do motociclismo mundial, esta época integrado numa “equipa com mais recursos” e que lhe presta todo o “apoio”, sente-se capaz de “lutar pelo título” sublinhou ao SAPO24 durante uma conferência de imprensa, por zoom, com jornalistas. “São os meus objetivos e da marca”, assegurou o piloto português, integrado na equipa de fábrica da KTM.
“Tenho capacidade. Não cria pressão, temos boas ferramentas para o fazer e cabe-nos capitalizar”, acrescentou o Falcão da Charneca, piloto da marca austríaca, durante o evento que serviu para a renovação de assinatura com um dos seus patrocinadores (Cofidis).
Avisou, no entanto, que não estará sozinho na prossecução deste objetivo. “Não descarto ninguém. Temos uma grelha única, é difícil antever quem estará a disputar o título no final do ano. Devido à diversidade pilotos, de conquistas de pódios e vitórias, torna-se difícil não incluir quase todo o pelotão. Espero estar incluído no lote restrito de pilotos nessa disputa”, rematou.
Depois de cumpridos “cinco dias intensos e complicados”, devido às tempestades de areia e ao limite de treinos, no Qatar, “num circuito só”, a poucos dias do início da nova temporada, Miguel Oliveira não deixou de recordar a que terminou, em especial a vitória no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão. “Para muitos, o ano terminou com pouco motivos de alegria e de muita ansiedade, mas acabou por ser dos melhores anos da minha vida”, relembrou Miguel Oliveira, novo classificado no ano passado (17.º, no ano de estreia) e que confidenciou ter acompanhado a série “Last Chance” durante os tempos recentes.
Para o fim, um lamento. “A ausência de público (no GP de Portimão) num evento tão prestigiado como o Moto GP é uma notícia triste, mas esperada. Temos que respeitar a decisão do governo”, finalizou Miguel Oliveira.
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