A corrida ‘sprint’ vai decorrer em cada Grande Prémio, às 15:00 de sábado, e terá sensivelmente metade da distância da corrida normal, que se mantém ao domingo.

Estas corridas ‘rápidas’ atribuem 12 pontos ao vencedor, nove ao segundo classificado, sete ao terceiro, descontando um ponto até ao nono classificado, o último piloto a pontuar (um ponto).

Ao contrário do que acontece na Fórmula 1, as ‘sprint races’ do MotoGP não servirão para definir a grelha de partida da corrida principal, ao domingo.

“Os pilotos devem estar livres para correr no sábado sem precisarem de pensar na posição da grelha para domingo. As grelhas para as duas corridas do fim de semana serão definidas na qualificação, que mantém o formato com duas fases (Q1 e Q2)”, lê-se no comunicado da organização do campeonato.

Desta forma, as duas sessões de treinos livres de sexta-feira da classe MotoGP passam a ser mais longas e os tempos combinados servirão para determinar a passagem à segunda fase da qualificação.

A classe rainha terá uma sessão ao sábado de manhã, com a duração de 30 minutos, semelhante à atual quarta sessão de treinos livres e que vai anteceder a qualificação.

As corridas de MotoGP serão as últimas de domingo e vão permitir uma cerimónia de pódio mais extensa e com invasão de pista pelos fãs.

Para o português Jorge Viegas, presidente da Federação Internacional de Motociclismo, “é altura de dar mais exposição” ao campeonato.

“Pensamos que, depois de dois anos de covid, quando todos nós fizemos sacrifícios incríveis para manter este campeonato, é altura de dar mais exposição, não só na TV mas também aos espetadores”, frisou o dirigente máximo do motociclismo mundial.

Jorge Viegas espera “mais espetadores e um melhor espetáculo”, admitindo que ainda há “alguns detalhes que é preciso definir”, juntamente com as equipas e com os pilotos.