Depois de vários anos de testes, o presidente da FIM, Vito Ippolito, anunciou hoje “o começo de uma nova era” no motociclismo, com um campeonato que terá provas durante os mesmos fins de semana do calendário MotoGP, para maximizar a visibilidade.
Segundo o presidente da Dorna Sports, a promotora do MotoGP, Carmelo Ezpeleta, cinco dos eventos de 2019 vão ter lugar nos circuitos europeus, com o objetivo de expandir a nível global.
Antes do lançamento da temporada, a MotoE terá um primeiro teste no circuito de Jerez, Espanha, em fevereiro do próximo ano, com a moto, a mesma para todos os pilotos, a ser construída pela italiana Energica, com pneus Michelin.
Segundo Loris Capirossi, três vezes campeão do mundo de MotoGP e atualmente a testar a nova mota, esta dá “uma sensação incrível” ao conduzir, mesmo sendo “muito pesada, ainda que com o peso distribuído por baixo, dando-lhe agilidade e linearidade na potência”.
Ao todo, vão estar em prova 18 motos, 14 divididas pelas sete equipas privadas da MotoGP e as últimas quatro para quatro equipas de Moto2 e Moto3, que serão sorteadas.
O contrato para o campeonato foi assinado para os próximos três anos e segue a tendência atual no desporto, com a Fórmula E a atrair cada vez mais adeptos no automobilismo e a Tesla a anunciar uma competição particular de carros da marca.
Também o campeonato do mundo de ralicrosse, o WRX, anunciou estar a planear a transição para uma competição elétrica (E-WRX) até 2020.
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