O jovem jogador do Palmeiras, de 19 anos, já contratado para rumar aos ingleses do Manchester City em janeiro, inaugurou o marcador, aos 58 minutos, e assistiu Renato Augusto para o segundo, aos 68.

Com este resultado, o ‘escrete’ manteve-se 100 por cento vitorioso na ‘era Tite’, com seis triunfos em seis encontros, e reforçou a liderança na América do Sul, agora com 27 pontos, mais quatro do que o Uruguai, segundo classificado.

Os uruguaios perderam por 3-1 no reduto do Chile, bicampeão sul-americano em título, depois de terem estado a vencer, graças a um golo de Edinson Cavani, aos 17 minutos, o oitavo na qualificação do avançado do Paris Saint-Germain.

A reviravolta teve o ‘selo’ de Alexis Sánchez, que iniciou a jogada do primeiro golo, apontado por Eduardo Vargas, aos 45+2 minutos, e marcou os outros dois, aos 60 e 76, o segundo depois de vencer o duelo com o portista Maxi Pereira e o sportinguista Coates, ambos titulares nos forasteiros.

Aos 89 minutos, o Uruguai teve soberana ocasião para reduzir e dar emoção aos últimos instantes, mas o penálti de Luis Suárez foi detido por Claudio Bravo, seu ex-companheiro de equipa no FC Barcelona.

Com 20 pontos, atrás de Brasil (27) e Uruguai (23), segue o Equador, que venceu em casa a Venezuela por 3-0, com tentos de Artur Mina, aos 52 minutos, Miller Bolanos, aos 83, e Enner Valencia, aos 86. Nos forasteiros, o avançado Jhon Murillo, emprestado pelo Benfica ao Tondela, jogou até aos 75.

O Chile subiu a quarto, com 20 pontos, enquanto a Argentina ascendeu a quinta, com 19, à conta do ‘génio’ de Lionel Messi, o melhor jogador do Mundo, que marcou um golo histórico e fez duas assistências na receção à Colômbia (3-0).

Autor de uma exibição notável, o jogador do FC Barcelona inaugurou o marcador, aos 10 minutos, na execução perfeita de um livre direto, e, depois, ofereceu o segundo a Lucas Pratto, aos 23, e o terceiro a Angel Di Maria, aos 84.

Com o tento apontado aos colombianos, Messi isolou-se, em definitivo, como o melhor marcador da Argentina, ao passar a somar 57 golos – em 116 jogos -, contra 56 de Gabriel Batistuta, aos quais a FIFA ‘desconta’ dois.

A formação ‘albi-celeste’, que venceu quatro dos cinco jogos em que teve Messi, ultrapassou a Colômbia (18 pontos), que caiu do terceiro para o sexto lugar.

No outro encontro da 12.ª ronda, um autogolo de Gustavo Gómez, aos 78 minutos, após grande jogada de Marcelo Moreno, custou ao Paraguai um desaire por 1-0 na Bolívia e um enorme passo atrás na corrida ao Mundial2018.

Os paraguaios mantiveram-se com 15 pontos, no sétimo lugar, a quatro da Argentina, e um à frente do Peru, que tem 14 e também ficou muito mais longe da Rússia.

A Bolívia somou apenas o segundo triunfo, para um total de sete pontos, contra cinco da Venezuela, que volta a ser a lanterna-vermelha da zona sul-americana.