“Este grupo, esta geração, são maravilhosos. É um plantel que dá sempre o máximo e é capaz de competir a um nível alto. Não há mais segredos, aspetos ou razões específicas. É o grupo que conta”, disse hoje, em conferência de imprensa.
Segundo Martínez, a vitória sobre o Brasil, nos quartos de final, deu mais “convicção” para o resto da prova e subiu a autoestima do grupo. Enfrentar a França, campeã mundial em 1998, é “um aliciante maior” para o que já é “uma grande oportunidade para todos”.
Entre os campeões do mundo há 20 anos está o selecionador francês, Didier Deschamps, mas também um dos adjuntos do espanhol do lado belga, o antigo avançado Thierry Henry, que trouxe “experiência e sabedoria de como ganhar um Mundial”, admitiu Martínez.
Depois dos elogios de Deschamps a Marc Wilmots, antigo selecionador, o atual também reforçou a sensação de que o belga foi “essencial para esta geração” e essa presença trouxe “vantagens” ao novo treinador.
Martínez elogiou Kevin de Bruyne, quando questionado sobre a sua colocação numa posição mais avançada na vitória (2-1) sobre o Brasil, no qual rendeu “a um nível muito alto”, mas frisou que a sua inteligência, rapidez e execução permitem-lhe “jogar em qualquer lado, e em bom nível", uma qualidade que também apontou a Marouane Fellaini.
Bélgica e França disputam um lugar na final do Mundial2018 na terca-feira, pelas 19:00 (horas de Lisboa), num jogo marcado para São Petersburgo e que será dirigido pelo árbitro uruguaio Andrés Cunha.
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