“Cá estamos para chorar o que houver a chorar, e felicitar o que houver a felicitar”, disse António Costa, na cerimónia de despedida à missão paralímpica aos Jogos Tóquio2020, que decorreu na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Costa lembrou que devido à pandemia de covid-19 não poderá estar em Tóquio, ao contrário do que aconteceu nos Jogos Rio2016, mas considerou que isso não será impedimento para acompanhar as competições.
“Qualquer hora que seja em Portugal, quando vocês estiverem em prova, nós estaremos seguramente convosco, sofrendo quando não ganharem, festejando quando ganharem, porque o desporto é mesmo assim, é perder, é ganhar e é sobretudo um exercício de superação”, disse.
Com uma representação de 33 atletas, que competirão em oito modalidades, Portugal parte para Tóquio com 92 medalhas paralímpicas, número que António Costa admite poder chegar aos 100 nestes Jogos, que decorrerão entre 24 de agosto e 05 de setembro.
“É seguramente nestes Jogos Paralímpicos que iremos ultrapassar a barreira das 100 medalhas”, disse António Costa, que esteve acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e pela titular da pasta do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
O primeiro-ministro destacou o cumprimento do compromisso de equiparação das bolsas e prémios dos atletas olímpicos e paralímpicos durante o ciclo que agora termina, e deixou um desafio para o ciclo Paris2024.
“É importante o debate do pós exercício da atividade desportiva e o aproveitamento das capacidades únicas que só o desporto de alto rendimento, só a superação de quem participa nestes Jogos pode adquirir”, referiu.
Ana Mendes Godinho destacou a importância de “uma sociedade plena que aproveita e tira partido de todos” e deixou uma garantia aos atletas: “Quando estiverem em Tóquio, sintam que convosco estão 10 milhões de portugueses.”
A missão paralímpica portuguesa parte no sábado para o Japão, tendo previsto um estágio em Fujisawa, antes do início da competição.
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