Luís Costa, que compete numa handbike, conclui os 24 quilómetros da prova, feitos em três voltas ao Autódromo Internacional de Fuji, em 42.42,18 minutos.

O holandês Mitch Valize, que cronometrou 38.12,94, sagrou-se campeão paralímpico, partilhando o pódio com o francês Loic Vergnaud (39.15,16) e com o irlandês Gary O’Reilly (39.36,36), medalhas de prata e bronze, respetivamente.

No contrarrelógio individual da classe C2, Telmo Pinão foi 11.º com o tempo de 41.56,90 minutos, no conjunto das três voltas, de oito quilómetros cada, ao autódromo de Fuji.

O australiano Darren Hicks conquistou a medalha de ouro, com 34.39,78, tendo o belga Ewoud Vromant (36.11,79), arrecadado a prata, e o francês Alexandre Leaute (37.07,16) o bronze.

Com várias provas ainda por disputar no sétimo dia de competição, Portugal soma uma medalha de bronze, conseguida por Miguel Monteiro na final do lançamento do peso F40, e sete diplomas.

Luís Costa ambicionava mais

"Não correu tão bem como eu queria, não foi fácil. Tinha uma estratégia preparada para as três voltas, acabei por fazer a primeira demasiado forte e paguei por isso nas segunda e terceira", afirmou o ciclista algarvio.

"A meio, minimizei os danos, pois apanhei o atleta norte-americano e fui ao ritmo dele", afirmou Luís Costa, que nos Jogos Rio2016 foi oitavo classificado no contrarrelógio.

Após a prova da classe C2, Telmo Pinão, que não tem parte da perna esquerda, mostrou-se satisfeito com o 11.º lugar conseguido com o tempo de 41.56,90, a 7.17,12 do vencedor, o australiano Daren Hicks.

"Não é a minha especialidade, estou muito contente com a minha prestação" disse o ciclista de Coimbra, acrescentando: "As primeiras voltas fluíram sem erros, mas na última penei", acrescentou.

Pinão considerou que seria "difícil" repetir hoje o oitavo lugar que conseguiu na quinta-feira na prova de 3.000 metros de perseguição individual, disputada no Velódromo de Izu.

"Pelo que conheço dos adversários, estava no limite para chegar ao diploma. Tirando o erro da última volta, não sei se daria para chegar ao oitavo lugar, talvez nono", disse.

O atleta, da equipa de ciclismo adaptado da Efapel, garantiu estar "bem, e preparado" para a prova em linha, marcada para quinta-feira, mas lembrou que a competição vai juntar atletas das categorias C1, C2 e C3, com diferentes graus de incapacidade.

"Estou muito bem para disputar a prova, essa é a minha especialidade. Se fosse só a minha classe [C2] era uma coisa, mas vão ser as três classes juntas e isso é ingrato", explicou, acrescentando que o objetivo na prova, que será disputada numa distância de 80 quilómetros, "é ficar nos oito primeiros".

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.