O técnico vimaranense criticou, na segunda-feira, a decisão de Bruno Esteves, a cargo do videoárbitro no jogo com o Portimonense, da nona jornada (terminou 3-3), não corrigir o golo anulado a Rafael Martins, para o 3-1, aos 34 minutos, com "oito ecrãs de televisão" para ver que a situação era legal, mas defendeu o uso da tecnologia.

"Sempre o disse, eles [árbitros] têm uma poderosa ferramenta que, se for bem administrada, é fantástica. Têm todos os meios disponíveis para que seja objetivamente forte", frisou, durante a conferência de antevisão ao jogo com o Desportivo das Aves, da 10.ª jornada, agendado para as 20:15 de domingo.

O ‘timoneiro' vitoriano frisou porém que os erros vão permanecer, caso se apliquem os "mesmos hábitos do passado" e as "mesmas metodologias" numa máquina que pode "ser poderosamente negativa", caso não seja "bem administrada".

Depois de ter criticado o árbitro da Associação de Futebol de Setúbal pela falha no jogo com o Portimonense e também pelos erros frente ao Estoril-Praia, da segunda ronda (derrota vitoriana por 3-0), Pedro Martins acrescentou ainda que muitos árbitros com quem falou consideraram também legal o golo anulado aos seis minutos a Rafael Martins, por alegada interferência de Hurtado.