“O importante é falar do final das competições, dar toda a tranquilidade para que acabem da forma mais positiva. Há ‘timings’ para tudo e agora é ‘timing’ de apurar o campeão, saber quem sobe e quem desce, e com certeza essa reflexão aparecerá num outro momento político. Penso que é reconhecido o trabalho que foi feito nestes últimos quatro anos, a alavancagem, a recuperação financeira e o desafio estratégico que era pedido à Liga Portugal. Acho que há uma satisfação generalizada pelo trabalho que foi feito”, avançou.

Falando no Clube de Ténis do Estoril, onde marcou presença para assistir à final do Estoril Open em ténis, Pedro Proença disse sentir que o “trabalho estará a meio” e defendeu que este é “um momento de viragem” na Liga.

“Os primeiros quatro anos foram de reabilitação e reestruturação. A Liga Portugal estava num estado económico-financeiro de insolvência técnico, foi possível, com tudo e todos, recuperar aquilo que era o bem maior e acho que o trabalho está a meio e há um espaço de manobra para poder fazer mais e melhor”, acrescentou o presidente, que assumiu funções em julho de 2104.

Em relação à reta final do campeonato, Pedro Proença enaltece que tem “sido apanágio destas últimas épocas as competições profissionais decidirem-se até à última jornada, o que é bom para todos”, clubes, patrocinadores e adeptos.

Quanto à introdução do videoárbitro, a funcionar há três anos, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional enalteceu “tudo o que sejam a introdução de meios tecnológicos na salvaguarda do bem desportivo”.

“Temos de validar o que temos de bom. Fomos das primeiras Ligas do Mundo a ter o videoárbitro, nós aplaudimos e, também percebendo que tem de haver um período de adaptação, estamos satisfeitos. As reflexões também têm que ser feitas, há sempre um espaço de melhoria e tenho a certeza de que a Federação Portuguesa de Futebol e o Conselho de Arbitragem também terão essa capacidade de reflexão”, finalizou.