O dirigente, que liderava a lista única que se apresentou a sufrágio, vai cumprir o segundo mandato de quatro anos à frente do organismo, recebendo a confiança da maior parte das sociedades desportivas no ato eleitoral, que hoje decorreu na sede da LPFP, no Porto.
Apenas o Marítimo não exerceu o seu direito eleitoral, devido a motivos de saúde do seu presidente, numa eleição em que, segundo os estatutos, os votos dos clubes da I Liga valiam por dois, e os da II Liga por um.
Na votação para os restantes órgãos sociais da Liga para o quadriénio 2019-2023, a Mesa da Assembleia-Geral recebeu 45 dos 48 votos possíveis, o Conselho Jurisdicional 48 votos e o Conselho Fiscal 46.
Mário Costa, presidente da Assembleia-Geral, considerou que este ato eleitoral mostrou "a união e vitalidade do futebol profissional em Portugal", partilhando o estado de espírito de Pedro Proença.
"Está muito satisfeito com o resultado, mostra que os clubes estiveram unidos em torno da sua candidatura e prova que querem a continuidade do excelente trabalho que ele tem feito", disse o dirigente.
Pedro Proença reservou as declarações sobre a reeleição para sexta-feira, na cerimónia de tomada de posse, que se realizará na sede do organismo, às 17:00.
Neste alto eleitoral, nenhum dos três 'grandes' se fez representar pelos seus presidentes, tendo Sílvio Cervan votado em nome do Benfica, Hugo Silva Nunes pelo FC Porto e Miguel Nogueira Leite em representação do Sporting.
Dos restantes presidentes da I Liga, estiveram presentes Júlio Mendes (Vitória de Guimarães), Vítor Magalhães (Moreirense), António Silva Campos (Rio Ave), Armando Silva (Desportivo das Aves), Vítor Hugo Valente (Vitória de Setúbal) e Rui Alves (Nacional).
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