Pedro Sánchez frisou que qualquer atleta que aspire a competir em Espanha terá de “cumprir as normas sanitárias espanholas”.
O chefe do Governo espanhol referiu-se à controversa expulsão de Djokovic da Austrália na conferência de imprensa que deu depois de uma reunião que teve em Madrid com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
“Se essas são as normas que o governo australiano aprovou, elas têm de ser cumpridas. Absoluto respeito e apoio às decisões que foram tomadas”, acrescentou Pedro Sánchez.
Pela sua parte, o Chanceler alemão precisou que cada país estabelece as suas próprias regras face à pandemia para proteger a saúde dos seus cidadãos, as quais devem ser respeitadas.
“Não importa quem seja”, salientou Scholz, sublinhando que a Austrália tem regras que não são, por exemplo, as da Alemanha, mas que são decididas usando a sua soberania e que devem ser aplicadas a todos os que entram no país.
O chanceler alemão concluiu fazendo um apelo: “Por favor, vacinem-se. Ter a vacina de reforço é o melhor que podem fazer por vocês e pelos vossos entes queridos”.
Três juízes do Tribunal Federal australiano confirmaram uma decisão tomada na sexta-feira passada pelo ministro da Imigração de cancelar o visto do sérvio Novak Djokovic, que não está vacinado contra a covid-19, por motivos de interesse público.
Uma ordem de deportação inclui também, geralmente, uma proibição de três anos de entrar no país.
O ministro cancelou o visto alegando que a presença de Djokovic no país poderia constituir um risco para a saúde e “ser contraproducente para os esforços de vacinação de outros na Austrália”.
Djokovic chegou a Melbourne a 05 de janeiro, com uma isenção médica que lhe permitiria jogar no Open da Austrália sem estar vacinado contra a covid-19, mas o visto foi posteriormente cancelado pelas autoridades alfandegárias.
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