“Não me pronunciei antes sobre o assunto por ainda não saber o meu futuro, sendo que esse poderia ser no Sporting Clube de Portugal. Definitivamente, a minha passagem pelo Sporting acabou e essa passagem não foi curta. Por isso, a decisão que tomei foi a mais refletida possível. Nunca deixaria o Sporting se assim não fosse”, escreveu Podence, na rede social Instragram.
O avançado de 22 anos chegou ao Sporting no escalão de infantis, proveniente do Belenenses, e, desde então, apenas saiu por empréstimo dos ‘leões’ para o Moreirense, em 2016/17.
“Foram 13 anos de Leão ao peito, dos quais eu tenho o maior orgulho e estarei eternamente grato. Eu cresci no Sporting. A minha formação pessoal e desportiva devo-a ao Sporting (…). Apesar de tudo que o Sporting me ensinou, ninguém me ensinou a lidar com um ambiente de ameaças, de violência, onde temo pela minha segurança e pela da minha família e nem deveriam ter ensinado porque o futebol ou outro desporto não devem ser assim”, prosseguiu.
Podence remata com um agradecimento e um pedido de respeito, assumindo que irá à “procura de novos objetivos”.
O avançado português foi um dos nove jogadores do Sporting que rescindiram o contrato com o clube alegando justa causa, depois de vários elementos do plantel e da equipa técnica e do ‘staff’ terem sido agredidos na Academia por cerca de 40 adeptos encapuzados, dos quais 27 foram detidos e ficaram em prisão preventiva.
Além de Podence, avançaram com pedidos semelhantes, na sequência dos incidentes de 15 de maio, na Academia do clube, em Alcochete, Rui Patrício, William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes, Battaglia, Bas Dost, Ruben Ribeiro e Rafael Leão.
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