Em 4 de setembro de 1999, a formação das ‘quinas’ não conseguiu mais do que uma igualdade na capital azeri, num embate que estava programado para a véspera e teve de ser adiado devido à falta de luz elétrica, quando já se tinham realizado 45 minutos.

Por decisão da UEFA, essa primeira parte não contou e voltaram a disputar-se os 90 minutos, no mais do que irregular relvado do Estádio Tofik Bakranov, com Portugal a ficar muito perto de uma impensável derrota face ao conjunto da ex-União Soviética.

A formação da casa adiantou-se no marcador aos 51 minutos, por Taghi-Zada, e só cedeu, já sem o autor do golo (expulso aos 84), após mais de 140 minutos – contando com os 45 da véspera -, já que Portugal apenas empatou aos 90+3, com um tento de Figo.

O conjunto das ‘quinas’ já não conseguiu mais do que a igualdade, mas esse ponto veio a ser decisivo nas contas finais, já que Portugal se qualificou diretamente para o Europeu de 2000 como ‘rei’ dos segundos classificados.

Portugal sentiu enormes dificuldades em Baku, depois de, em casa, em 26 de março de 1999, ter goleado por 7-0 os azeris, que ficaram reduzidos a 10 aos 67 minutos, quando só perdiam por 2-0.

No Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, Ricardo Sá Pinto (oito minutos), João Vieira Pinto (36 e 72), Paulo Madeira (68), Sérgio Conceição (75) e Pauleta (82 e 83), apontaram os tentos da formação das ‘quinas’. O açoriano estreou-se a marcar.

Depois do duplo duelo na qualificação para o Euro2000, Portugal voltou a encontrar-se com o Azerbaijão na corrida ao Europeu de 2008 e, desta vez, venceu os dois encontros, por 3-0 no Estádio do Bessa, no Porto, e por 2-0 em Baku.

Em solo luso, brilhou Cristiano Ronaldo, que marcou dois golos – apontou um terceiro, de forma espetacular, que não foi validado – e esteve na origem do outro, de Ricardo Carvalho e, no Azerbaijão, faturaram Bruno Alves e Hugo Almeida.

Os outros dois embates com os azeris aconteceram na campanha para o Mundial de 2014 e a história repetiu-se, com um triunfo caseiro por 3-0, desta vez na ‘pedreira’, em Braga, e 2-0 no até agora último duelo, em 26 de março de 2013, em Baku.

Silvestre Varela, Hélder Postiga e Bruno Alves ‘materializaram’ o sucesso em casa e, no Azerbaijão, voltaram a ser Bruno Alves e Hugo Almeida a faturar, como seis anos antes.

No total, Portugal soma seis triunfos e um empate, com 19 golos marcados e apenas um sofrido, sendo que, em casa, tem um registo perfeito, com quatro triunfos em quatro jogos e 14-0 em golos.

O sétimo encontro entre Portugal e o Azerbaijão, que marcou o arranque da qualificação do Grupo A europeu de apuramento para o Mundial de 2022, no Qatar, realizou-se em Turim, devido às condicionantes impostas pelas autoridades britânicas relativas à quarentena no regresso de jogadores provenientes de Portugal.

Mesmo a jogar em casa emprestada – estava previsto para o Estádio José Alvalade, em Lisboa -, o campeão da Europa em 2016 triunfou, mas pela margem mínima e graças a um golo na própria baliza de Maksim Medvedev, aos 37 minutos.

Nesse desafio, disputado em 23 de março, o selecionador luso, Fernando Santos, estreou o médio João Palhinha e o defesa Nuno Mendes, podendo, na terça-feira, fazer o mesmo com o guarda-redes Diogo Costa, o único dos 23 eleitos que ainda não soma internacionalizações ‘AA’.

O Estádio Olímpico de Baku, situado perto do centro da capital azeri, acolherá, a partir das 17:00 (hora de Lisboa), o encontro entre Azerbaijão e Portugal, da quinta ronda da ‘poule’ A, que a equipa das quinas lidera, com 10 pontos, em igualdade com a Sérvia.

O Luxemburgo é terceiro classificado, com seis, seguindo-se irlandeses e azeris, ambos com um.

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