A seleção portuguesa, que chegou ao Mundial na qualidade de substituto do ausente representante da Oceânia, em virtude do 12.º lugar registado no Europeu de sub-18, esteve a liderar todo o encontro e chegou ao intervalo a vencer por 14-10, antes de confirmar a sua sétima vitória em outros tantos jogos.
Depois de ter sido eliminado no último Mundial pela França, precisamente nos quartos de final (34-24), Portugal ‘cobrou’ hoje a dívida e afastou os bicampeões em título, que ergueram o troféu em 2017, 2015 e 2005.
Com Alexandre Magalhães em bom nível na baliza e Martim Costa e André Sousa, respetivamente com 11 e 9 golos, na concretização, o conjunto orientado por Carlos Martingo foi sempre superior nas várias ações de jogo.
Portugal conseguiu ultrapassar a defesa 5+1 da seleção francesa, que pressionava o portador da bola, e com a eficácia dos seus rematadores exteriores, bem como nos duelos de um para um, foi construindo uma vantagem que geriu ao longo da partida.
No início da segunda parte, a seleção lusa atuou uns furos abaixo do que fez na primeira, dispondo mesmo a França de uma oportunidade para reduzir para um golo de diferença, mas o dedo de Carlos Martingo fez-se sentir com o recurso a sete jogadores de campo.
Com Alexandre Magalhães em destaque na baliza lusa e os atiradores a revelarem eficácia no remate, a seleção portuguesa manteve a França à distância média de quatro golos e alargou essa vantagem para sete aos 29-22, com quatro minutos para jogar.
Portugal defronta sábado nas meias-finais o Egito, que afastou a Islândia (35-31) defronta a Alemanha, que eliminou a Hungria (26-16). Na outra meia-final, a Dinamarca, que venceu o Mundial em 2013, 2011 e 2007, derrotou a Espanha, por 23-19.
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