Owen Hargreaves
Owen Hargreaves, hoje em dia comentador desportivo, foi em tempos conhecido por ser um sólido médio cuja técnica era muito acima da média, fornecendo às equipas não só uma grande capacidade grande de roubo de bola mas também de manutenção da mesma.
Hargreaves foi muito novo para o Bayern de Munique, onde fez grande parte da sua carreira. Em Inglaterra, viria a vencer o título pelo Manchester United e já, em final de carreira e após quatro anos ao serviço do Red Devils, o médio viria a assinar pelos rivais do City, tendo a sua estreia sido marcada com um golo na vitória por 2-0 frente Birmingham City, em jogo a contar para a Taça da Liga.
Para o campeonato o jogador inglês só viria a participar num jogo com a camisola dos Citizens o que, infelizmente, não viria a ser o suficiente para receber a medalha de campeão (os Citizens venceram a Premier League nesse ano). Apesar de ter festejado com os colegas de equipa e de ter sentido o primeiro campeonato do clube após 44 anos, tecnicamente, Hargreaves não foi campeão pelo Manchester City.
Andy Cole
Andy Cole, o avançado que fez uma temível dupla com Dwight Yorke e que venceu não só cinco campeonatos ao serviço do Manchester United de Sir Alex Ferguson, mas também uma Liga dos Campeões, viria a jogar nos rivais de Manchester já em final de carreira.
Sem grande impacto na rivalidade entre os clubes (não foi uma transferência direta, visto que passou por Blackburn Rovers e Fulham antes de chegar aos Citizens), o avançado inglês jogou apenas durante uma época pelos azuis de Manchester, mantendo, ainda assim, a veia goleadora afinada que o caracterizava como jogador, apontando dez golos em 23 jogos pelo Manchester City.
Peter Schmeichel
Depois de oito temporadas ao serviço do Manchester United (onde venceria, entre outros títulos, cinco campeonatos e um Liga dos Campeões), Peter Schmeichel viajaria para Portugal para jogar no Sporting. Dois anos depois, o guardião regressou a Inglaterra para terminar a carreira, jogada uma temporada no Aston Villa e outra no Manchester City.
O ex-guardião afirmou que hoje, com o poderio do Manchester City e a sua rivalidade com o United no seu auge, não teria assinado pelos azuis. Peter Schmeichel terminou a carreira com a curiosidade de nunca ter perdido um dérbi de Manchester em que tenha participado, quer pelo United, quer pelo City.
Dennis Law
Dennis Law (ao centro na foto acima) continua a fazer parte dos jogadores que trocaram o United pelo City, mas no caso do escocês a história é diferente. O fantasista começara por jogar ao serviço do City, na época de 1960-61, onde se tornara o jogador mais caro do futebol inglês, fruto da (na altura) pouco usual transferência a troco de 110 mil libras para o Torino de Itália.
Passada apenas uma temporada, a experiência italiana terminava e começava uma que terminaria apenas onze anos depois e com dois campeonatos vencidos, uma Taça de Inglaterra, uma Taça dos Campeões Europeus, um Ballon D’or e como cereja no topo do bolo, uma estátua em frente ao estádio do Manchester United.
Dennis Law voltaria ao Manchester City, no final dos onze anos ao serviço dos Red Devils, onde jogara apenas mais uma temporada antes de terminar a carreira de jogador de futebol.
Carlos Tévez
De todos os nomes nesta lista, o argentino foi o que criou mais celeuma com a sua transferência. Com apenas duas época ao serviço do Manchester United, Carlitos Tévez tinha tudo para se tornar uma lenda ao serviço do clube. Ainda assim, o dinheiro falou mais alto e Tevez tornou-se, em 2009, numa das mais surpreendentes transferências do futebol inglês, ao ingressar no Manchester City.
Único jogador a ser campeão por ambos os clubes na era moderna da Premier League, o argentino faz parte do início da história recente do Citizens, contribuindo com golos e títulos. Tevez foi um dos pilares da reforma e ascensão dos azuis de Manchester e também ele uma das razões para a renovada rivalidade entre os clubes da cidade.
Esta semana na Premier League
A hegemonia do United sobre o City já lá vai e hoje, dia 7 de Dezembro, pelas 17h30, os Blues poderão tornar-se no primeiro clube, desde o Liverpool entre 1978 e 1979, a vencer o Reds em três ocasiões seguidas, por uma diferença igual ou superior a dois golos. Sem a competitividade de outras épocas, já que os Red Devils se encontram num período de transição, o jogo continua a ter um significado enorme para os adeptos de ambos os clubes e é uma partida em que as emoções podem fazer o dérbi pender para qualquer dos lados. A fazer uma época menos sólida que as duas temporadas anteriores, o Manchester City entra para este encontro com tolerância zero, já que o Liverpool parece não abrandar, levando já onze pontos de vantagem na Premier League sobre os campeões ingleses.
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