“Estamos aqui para falar de futebol, e isso [a Superliga] não é futebol”, disse Ceferin a jornalistas na Argentina, na quinta-feira, em resposta a comentários do novo líder da empresa por detrás do projeto.

Na quarta-feira, o diretor executivo da empresa A22 Sports Management, Bernd Reichart, disse que a Superliga ainda está de pé, embora num formato diferente.

Reichart disse que Real Madrid, Barcelona e Juventus estão a discutir a criação de um torneio europeu de clubes cuja qualificação seria baseada no mérito desportivo.

Os três clubes são os únicos que continuam a apoiar o projeto, depois dos restantes fundadores (Atlético de Madrid, Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal, Chelsea, Tottenham, Inter e Milan) terem abandonado a iniciativa 48 horas após a sua apresentação.

A UEFA opõe-se à ideia de uma Superliga e mantém um litígio no Tribunal de Justiça da UE (TJUE) contra o projeto.

Também na quinta-feira, a Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL) anunciou que irá implementar regras financeiras de ‘fair play’ para os clubes que participem nos torneios continentais, a partir de 2023.

O presidente da CONMEBOL Alejandro Domínguez disse durante as reuniões em Buenos Aires que a mudança faz parte de uma estratégia para tornar o futebol mais competitivo na região.

No sábado, a final da Copa Libertadores, a principal competição de clubes da América do Sul, vai ter dois clubes brasileiros, pelo terceiro ano consecutivo.

“Há quatro anos que o Brasil começou a mudar os seus torneios. Não se trata apenas de ter mais dinheiro, eles estão a trabalhar bem. Precisamos que o resto dos países sigam essa mudança”, disse Domínguez.