“Depois de 30 anos a descobrir África e de 10 anos maravilhado com as paisagens sul-americanas, o maior rali do mundo vai escrever um novo capítulo nos profundos e misteriosos desertos do Médio Oriente, na Arábia Saudita”, indica o comunicado da ASO, adiantando que o acordo assinado é válido por cinco anos.
A prova foi criada em 1978 sob a designação Paris-Dakar, disputada entre a capital francesa e senegalesa, e teve várias alterações ao longo do tempo, como a partida de Lisboa em 2006 e 2007, antes de se mudar para a América do Sul, por razões de segurança, relacionadas com o fenómeno do terrorismo, que levaram ao cancelamento da edição de 2008.
De 2009 a 2018, a corrida disputou-se na Argentina, Chile, Peru, Bolívia e Paraguai e em 2019 decorreu pela primeira vez apenas num país, com todas as 10 etapas (ao invés de 14) a decorrerem em solo peruano.
O novo diretor da prova, o francês David Castera, mostrou-se entusiasmado e “inspirado” pela “geografia monumental e que conduz a percursos desafiantes” do território saudita, que espera poderem enaltecer “as qualidades de desporto, navegação e superação” inerentes à prova.
“O nosso país é apaixonado por desporto e o nosso objetivo estratégico é alimentar esse apetite à medida que avançamos para realizar a nossa visão até 2030, na qual o desporto é um dos pilares”, explicou, citado em comunicado, o príncipe Abdulaziz bin Turki Al Faisal Al Saud, presidente da entidade responsável pelo desporto na Arábia Saudita.
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