A nova vitória consecutiva na ‘Serie A’ foi a única alegria da época para o conjunto de Turim, que perdeu a final da Taça de Itália e a Supertaça e, pior, falhou claramente o grande objetivo, ao ‘tombar’ nos oitavos de final da Liga dos Campeões.

Contratado por 100 milhões de euros ao Real Madrid em 2018, o português era visto como a ‘arma’ ideal para vencer a ‘Champions’, que escapa à ‘Juve’ desde 1996, mas, dois anos depois, esse objetivo continua por concretizar.

A Juventus nem sequer conseguiu chegar, esta época, à inédita ‘final a 8′ de Lisboa, eliminada por um Lyon que parecia claramente ao seu alcance, um pouco à imagem do que aconteceu nos quartos de final de 2018/19, então perante o Ajax.

Curiosamente, desta vez, como há um ano, Ronaldo marcou os dois golos da Juventus na eliminatória, mas os seus esforços individuais revelaram-se insuficientes (1-1 fora e 1-2 em casa com os holandeses e 0-1 fora e 2-1 em casa com os franceses).

Na presente edição da Liga dos Campeões, o internacional luso, agora com 35 anos, nem teve uma época muito concretizadora, com apenas quatro tentos, em oito jogos – para um ‘gigante’ total de 131, em 174, que fazem dele o ‘rei’ histórico da prova.

Cristiano Ronaldo destacou-se mais na ‘Serie A’, ao chegar aos 31 golos — 21 em 2018/19 -, embora ‘empurrado’ por 12 grandes penalidades, num total de 17 em toda a época (mais três na seleção, uma na ‘Champions’ e outra na Taça de Itália).

Os seus tentos foram determinantes para o título da ‘velha senhora’, mas o português não foi, ainda assim, eleito o melhor jogador do campeonato transalpino, sendo batido pelo argentino Paulo Dybala, seu companheiro de equipa na ‘Juve’.

Em matéria de golos, Ronaldo também não conseguiu a ‘coroa’ de melhor goleador, que já havia conseguido em Inglaterra e Espanha, pois os seus 31 golos não chegaram para os 36 de Ciro Immobile, jogador da Lazio.

O português ainda chegou a igualar o internacional transalpino depois da paragem devido à pandemia da covid-19, mas o jogador ‘laziale’ respondeu nas últimas jornadas, ultrapassando mesmo o polaco Robert Lewandowski (34 pelo Bayern Munique), o que lhe valeu a conquista da ‘Bota de Ouro’.

Nas outras provas internas, a Juventus falhou os títulos, nomeadamente a Taça de Itália, perdida nos penáltis para o Nápoles (2-4, após 0-0 nos 90 minutos), na final, e a Supertaça, com um desaire face à Lazio por 3-1.

Em duas épocas com Cristiano Ronaldo, a formação de Turim somou, assim, três títulos, nomeadamente dois campeonatos e uma Supertaça, depois de duas ‘dobradinhas’ — quatro troféus – nos dois anos anteriores (2016/17 e 2017/18).

Pela Juventus, o português totalizou 37 golos em 46 encontros em 2019/20 – para um total, nas duas épocas, de 65 tentos, em 89 jogos -, aos quais acrescentou 11 em apenas seis jogos pela principal seleção portuguesa de futebol.

Ronaldo marcou um golo na Servia (4-2), quatro na Lituânia (5-1), um ao Luxemburgo (3-0), outro na Ucrânia (1-2), três na receção aos lituanos (6-0) e um mais no Luxemburgo (2-0), não falhando, assim, em nenhum dos seis jogos, todos em 2019.

A época 2019/20 também ficou marcada pelo milésimo jogo da careira e o golo 700 – em ambos os casos com várias versões, conforme as contagens -, sendo que, por Portugal, ‘estacionou’ nos 99, em 164 jogos. Falta um para novo número histórico.