De regresso à competição após o empate com o Vizela (0-0), em 23 de dezembro de 2023, a equipa da vila de Moreira de Cónegos espera, na receção aos casapianos, apresentar “o mesmo espírito, a mesma coragem e a mesma ambição” que a conduziram ao sexto lugar da tabela, com 26 pontos.
“O Moreirense quer ser a equipa que tem sido. Quer ser competente em todos os momentos do jogo, equilibrados em todos os momentos do jogo. Queremos ter bola e ser dominantes. Quando não o formos, tem de ser por mérito do adversário. Queremos ser uma equipa comprometida e bastante intensa”, realçou, na antevisão ao desafio marcado para as 20:15, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas.
O técnico transmontano, de 42 anos, espera, porém, um “jogo difícil” perante um adversário com “muita qualidade individual” e avançados “muito fortes no ataque à profundidade e nos duelos”, que passou a ter “muito jogo interior e muita mobilidade” desde que o treinador Pedro Moreira sucedeu a Filipe Martins, em novembro.
O ‘timoneiro’ dos vimaranenses frisou, aliás, que o 12.º classificado da I Liga portuguesa está “a consolidar um processo diferente” com Pedro Moreira, sem deixar de ser “uma equipa muito coesa em termos defensivos”, a ceder “pouco espaço entre linhas”.
“Vai ser um jogo de muito comprometimento. Temos de ter seriedade nas perdas de bola. Os dois homens da frente [do Casa Pia] são muito fortes a sair na transição ofensiva”, disse.
Agradado com a sequência de 10 jogos sem derrotas para o campeonato, feito “difícil de acontecer com uma equipa média” do escalão principal, que, a seu ver, reflete o equilíbrio do plantel e da equipa técnica, Rui Borges admitiu que gostaria de atravessar janeiro sem quaisquer alterações no plantel, mesmo tendo constatado que “o futebol não deixa de ser uma indústria”.
A propósito dos rumores de saída de André Luís, o treinador confessou que o ponta de lança é o jogador que menos queria ver sair do plantel, pelo “muito que tem dado à equipa” — sete golos e uma assistência — e pela liderança no seio do grupo.
O técnico esclareceu também que a saída do médio Wallisson para os brasileiros do Athletic, oficializada na sexta-feira, se deveu a razões familiares, e considerou o mercado de transferências de inverno “um bocadinho enganoso”.
“Não é um mercado muito bom para melhorarmos os resultados ou a dinâmica da equipa. No mercado interno, dificilmente vamos buscar alguém. No mercado externo, os jogadores precisam de adaptação. Estamos numa fase em que o futebol brasileiro está de férias, por exemplo”, aponta.
A dois jogos do final de “uma primeira volta muito competente”, Rui Borges projetou ainda a segunda metade da época, tendo vincado que “os pontos vão custar o triplo”.
O Moreirense, sexto classificado da I Liga portuguesa de futebol, com 26 pontos, recebe o Casa Pia, 12.º, com 16, em jogo marcado para as 20:15 de segunda-feira, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, Guimarães, com arbitragem de Ricardo Baixinho, da Associação de Futebol de Lisboa.
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