O dirigente surgiu, esta noite, na sala de imprensa do estádio do Bessa, no final da partida da 17.ª jornada frente ao Marítimo, contestando um golo anulado aos ‘axadrezados’, aos 90+6, que impediu a equipa de quebrar a vantagem de 1-0 do adversário, que prevaleceu até final.

“Espero que não tenhamos de marcar dois golos para valer um. Já revi o lance do golo anulado e não tem pés nem cabeça. Não funcionamos na base do grito, mas serenamente iremos tomar uma posição, porque estes lapsos vão se acumulando, prejudicam e tiram-nos pontos. Só para avisar que estamos atentos”, disse o dirigente.

Álvaro Braga Júnior mostrou a sua indignação com o golo anulado a Mateus, já nos descontos, partilhando a explicação dada pelo árbitro para a decisão.

“Disse-me que o nosso jogador número 5 [Talocha] tinha tapado a visão do guarda-redes. Mas as imagens mostram que não há nenhum jogador a tapar a visão do guarda-redes. A bola bate num jogador do Marítimo e sofre um desvio. Não tem nada que ver com o nosso jogador, que estava a dois ou três metros da zona da baliza”, analisou o líder da SAD do Boavista.

A formação nortenha acabaria por perder o desafio, valendo apenas o golo solitário apontado por Rodrigo Pinho, aos 53.

Apesar do desaire, o segundo consecutivo, que deixa a equipa no 15.º posto da classificação, com apenas dois pontos de vantagem para os lugares de despromoção, o dirigente assumiu um voto de confiança ao técnico Jorge Simão.