Uma segunda parte ‘perfeita’ permitiu aos pupilos de Ricardo Costa somarem mais uma importante vitória na fase de grupos, muito contribuindo para tal as 17 defesas que André Kristensen totalizou, e os nove golos de Martim Costa, melhor marcador do jogo.

O Sporting sobe provisoriamente ao terceiro posto, com 11 pontos, atrás dos húngaros do Veszprém, com menos um jogo, e do Paris Saint-Germain, ambos com 12. Os romenos do Dínamo Bucareste somam 10, com um duelo a menos, seguindo-se os alemães do Fuchse Berlim (seis, menos um jogo), os macedónios do Eurofarm Pelister (quatro), os dinamarqueses do Fredericia (três) e os polacos do Wisla Plock (dois, menos um jogo).

Num Pavilhão João Rocha lotado de sportinguistas e com forte apoio à turma lisboeta, os parisienses, após uns primeiros minutos equilibrados (6-6), adiantaram-se na frente do marcador (7-10), mas rapidamente o Sporting se recompôs e reagiu à desvantagem.

Com a preciosa ajuda do guarda-redes norueguês André Kristensen, a somar bastantes defesas importantes na baliza ‘leonina’, o Sporting iniciou uma fantástica recuperação na sequência da paragem técnica pedida pelo treinador Ricardo Costa, aos 15 minutos.

Durante quase cinco minutos, o Paris Saint-Germain não foi capaz de marcar, o que possibilitou ao Sporting igualar a partida aos 12-12 e chegar ao intervalo a vencer por um golo (16-15), com os irmãos Costa e Orri Thorkelsson a serem decisivos.

Na segunda parte, o domínio ‘verde e branco’ foi ainda mais esclarecedor, através de um reinício avassalador que foi ‘cavando’ uma grande vantagem no resultado, com um Paris Saint-Germain ‘atordoado’ na defesa e no ataque, tendo uma estratégia falhada.

André Kristensen continuava uma autêntica ‘muralha’ na baliza, a eficiência dos ‘leões’ não baixava e os franceses continuavam sem se encontrar na segunda parte, insistindo no ‘7×6’ ofensivo que ofereceu vários golos de baliza aberta aos jogadores do Sporting.

A 10 minutos do final, eram já nove os golos que separavam os dois conjuntos e já não havia volta a dar para o Paris Saint-Germain, resignado com a dura ‘lição’ que a turma ‘leonina’ impôs, com o resultado a fixar-se nuns ‘impensáveis’ 39-28 para os lisboetas.