Com este resultado, o Sporting assume o terceiro lugar isolado, com 33 pontos, menos dois do que a líder Oliveirense e um do que o FC Porto, segundo colocado, enquanto o Benfica vê-se com 30, no quarto lugar, a cinco do primeiro posto.
A superioridade no marcador torna-se ainda mais importante se se somar os mais de 10 minutos de superioridade numérica por parte do Benfica, que não soube aproveitar este ascendente, nem jogar com este fator psicológico para conquistar os três pontos.
A jogar em casa, os ‘encarnados’ mostraram até algum ascendente em relação à posse de bola e iniciativas de ataque, contudo a primeira oportunidade de golo pertenceu aos ‘leões’, aos cinco minutos, quando Vítor Hugo apareceu na cara do guarda-redes Pedro Henriques, mas não teve a frieza necessária para abrir o marcador.
Pouco depois foi a vez do benfiquista Albert Casanovas, aos nove, permitir a defesa de Ângelo Girão na marcação de uma grande penalidade. Do lado contrário, Ferran Font deu o mesmo destino à bola, aos 10, num livre direto.
A igualdade ao intervalo (0-0) mostrava as cautelas que as duas equipas tiveram nos primeiros 25 minutos, embora o Benfica tenha jogado de forma mais rápida e o Sporting apostado na defesa, dando a ideia que nenhuma das equipas queria perder o jogo.
Foi de grande penalidade que o Sporting se adiantou no marcador, aos 28 minutos, por intermédio de Raul Marin, jogador que esteve no banco todo o primeiro tempo.
A polémica estalou aos 30 minutos, quando Ângelo Girão viu um cartão azul por uma falta que deu origem a uma grande penalidade, falhada por Lucas Ordoñez, e, no mesmo minuto, viu novamente a cartolina de cor igual por ter encostado o peito ao árbitro João Duarte numa ação de protesto.
A jogar com mais um, o Benfica encostou o Sporting no último terço defensivo, mas o avolumar de faltas poderia ter dado aos ‘leões’ a possibilidade de fazer o 2-0, aos 36 minutos, no entanto, Raul Marin não conseguiu levar a melhor sobre Pedro Henriques na marcação de um livre direto, a castigar a 10ª falta do clube da Luz.
A ‘estrela’ foi sorrindo aos comandados de Paulo Freitas, já que Nicolia, aos 38, permitiu a defesa de José Diogo Macedo, também na sequência de um livre direto.
Os mais de dez minutos de superioridade numérica dos ‘encarnados’, fruto dos cartões azuis acumulados pelo Sporting, permitiram aos comandados de Alejandro Dominguez igualar o marcador, por intermédio de Lucas Ordoñez, aos 42 minutos, na sequência de um livre direto.
Uma situação muito contestada e que, inclusive, obrigou à intervenção policial junto ao banco do Sporting, já este foi literalmente ‘engolido’ pelos adeptos do Benfica quando João Pinto lhes mostrou o ‘stick’.
A três minutos do final Ferran Font, mostrou como se convertem livres diretos e, num minuto, fez dois golos, um deles a castigar a 15.ª falta dos ‘encarnados’, cabendo a Pedro Gil, em cima do apito final, aumentar a vantagem dos visitantes.
Jogo no Pavilhão N.º 1 do Estádio da Luz, em Lisboa.
Benfica – Sporting, 1-4.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores:
0-1, Raul Marin, 28 minutos (grande penalidade).
1-1, Lucas Ordoñez, 42 (livre direto).
1-2, Ferran Font, 47 (livre direto).
1-3, Ferran Font, 47 (livre direto).
1-4, Pedro Gil, 50.
Sob arbitragem de Luís Peixoto e João Duarte, ambos de Lisboa, as equipas alinharam:
- Benfica: Pedro Henriques, Albert Casanovas, Diogo Rafael, Carlos Nicolia e Lucas Ordoñez. Jogaram ainda Valter Neves e Jordi Adroher.
Treinador: Alejandro Dominguez.
- Sporting: Ângelo Girão, Ferran Font, Matias Platero, Vítor Hugo e Henriques Magalhães. Jogaram ainda José Diogo Macedo, Gonzalo Romero, Pedro Gil, João Pinto e Raul Marin.
Treinador: Paulo Freitas.
Ação disciplinar: Cartão azul para Henriques Magalhães (09), Carlos Nicolia (10 e 47), Raul Marin (30), Ângelo Girão (30 e 30), Ferran Font (37), Gonzalo Romero (42).
Assistência: Cerca de 2.500 espetadores.
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