“Custa um bocadinho (viver de fora), mas com uma sensação de consciência completamente tranquila e com a certeza de que fiz o melhor. Dei o sinal de união e espero que o próximo presidente possa ser o presidente da união de todos nós”, começou por referir o antigo candidato, antes de se dirigir às urnas para votar.

Para Madeira Rodrigues, o dia de hoje marca o “fim de uma era que marcou negativamente” o clube, admitindo, por outro lado, que “não teria qualquer possibilidade de ser eleito”.

Depois de assumir que José Maria Ricciardi é aquele com quem mais se identifica, Madeira Rodrigues voltou a colocar-se ao lado do banqueiro, desejando a vitória do candidato da lista B.

“Não estou a pensar nisso agora (integrar mais tarde a equipa). Estou empenhado que ganhe o candidato que apoiei publicamente, José Maria Ricciardi. Espero que ganhe e tudo o resto logo veremos”, terminou.

A entrada dos sócios está a ser feita pela porta 1 do Estádio José Alvalade, passando por uma primeira zona de credenciação com 40 mesas. Uma vez devidamente credenciados, os sócios prosseguem dessa área até ao Hall VIP do estádio, dividindo-se pelo número de votos a que têm direito e que vão desde um a 21 votos. Já no Hall VIP vão estar 50 mesas com voto eletrónico, num processo de votação certificado pela Universidade do Minho.

João Benedito (lista A), José Maria Ricciardi (B), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G) são os seis pretendentes que se mantiveram até ao fim na corrida, após a desistência de Pedro Madeira Rodrigues (C), derrotado por Bruno de Carvalho em 2017, que se tornou apoiante de Ricciardi.