Na divulgação final dos prémios anuais da WA, também se ficou a saber que as ‘estrelas em ascensão’ foram este ano a lançadora de dardo sérvia Adriana Vilagos e o velocista dos Estados Unidos Erriyon Knighton.

As carreiras de Duplantis e McLaughlin continuam a par, de alguma forma, já que foram eles as ‘estrelas em ascensão’ há quatro anos.

Em 2022, tiveram uma prestação idêntica no Mundial Oregon2022, com triunfos concludentes e a melhoria dos recordes do mundo que já lhes pertenciam.

Sydney McLaughlin começou por brilhar alto nos Campeonatos dos Estados Unidos, com recorde mundial a 51,41 segundos, já depois de ter corrido em Nashville em 51,61, então a terceira marca de sempre.

Nos Mundiais, ‘pulverizou’ o recorde para 50,68 segundos, perante o seu próprio público, completamente em êxtase.

“Todos os meus objetivos foram cumpridos este ano. Conseguimos cumprir tudo aquilo a que nos propusemos, não poderia ser melhor e estou tão agradecida por ter feito essa prestação perante uma multidão, em ‘casa'”, disse Sydney McLaughlin.

‘Mondo’ Duplantis, nascido nos Estados Unidos mas naturalizado sueco, conseguiu em 2022 uma época ainda mais brilhante do que a do ano anterior. Campeão do Mundo e da Europa, o sueco bateu por duas vezes o recorde absoluto no ano, para o fixar nos 6,21 metros.

Ganhou os Mundiais ‘indoor’ em Belgrado, os Mundiais ao ar livre em Eugene e finalmente os Europeus que se disputaram em Munique.

Ao longo de 2022, ganhou 18 de 19 competições em que esteve envolvido e passou por 23 vezes a marca dos 6,00 metros.

“No decorrer do ano, tinha realmente grandes esperanças em mim e tive alguns grandes objetivos. Queria ganhar os Mundiais ‘indoor’, os Mundiais ao ar livre, os Europeus, a final da Liga Diamante, e queria bater o recorde do mundo algumas vezes”, reconheceu ‘Mondo’ Duplantis.

“Consegui fazê-lo e, em bónus, como ‘cereja no topo do bolo’, nos momentos certos, nos dois Campeonatos do Mundo. Não me posso queixar”, ironizou o varista sueco.

Adriana Vilagos, no dardo, aparece já a discutir títulos com as melhores, como se viu no Europeu absoluto, em que ficou com a medalha de prata.

Antes, defendeu com sucesso o título de campeã mundial sub-20, com um recorde dos campeonatos e recorde europeu do escalão, com 63,52 metros.

Quanto a Knighton, vence pela segunda vez consecutiva o prémio de melhor jovem.

Para isso contribuiu uma marca de 19,49 segundos nos 200 metros, em abril, mas não homologável. Depois, correu em 19,69 nos Campeonatos dos EUA, aí sim, recorde do mundo do escalão.

Nos Mundiais de Oregon, arrebatou a medalha de bronze, numa época com várias vitórias na Liga Diamante e no circuito continental.

Tanto Adriana Vilagos como Erriyon Knighton continuarão a ser sub-20 em 2023.

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