O avançado brasileiro e melhor marcador dos insulares, com cinco golos na I Liga, anotou os três tentos da equipa: marcou de grande penalidade aos 31 e 79 minutos, em momentos de desvantagem do Marítimo no marcador, acabando por resolver o jogo já no prolongamento, aos 93, aproveitando um erro defensivo do Penafiel.

As duas equipas foram a jogo com várias alterações nos onzes, incluindo as estreias absolutas de Charles e Rúben Macedo pelo Marítimo, com os locais melhores e mais ligados na primeira parte, que terminou com um golo para cada lado.

Bruno César adiantou o Penafiel de penálti, aos 17 minutos, e Rodrigo Pinho restabeleceu o empate, aos 31, também da marca de grande penalidade, em dois lances que deixaram dúvidas.

O Marítimo melhorou após o intervalo, num registo mais pressionante e promovendo trocas de bola mais rápidas, e até podia ter marcado por Joel, mas seria surpreendido numa transição rápida do Penafiel, aos 58 minutos, através de Simãozinho, que surgiu sem marcação do lado esquerdo, fletiu para o meio e rematou cruzado, batendo Charles pela segunda vez.

Os insulares não se entregaram e Rodrigo Pinho ameaçou o empate aos 70, num ‘chapéu’ de fora da área, mas acabou mesmo por marcar, novamente da marca de grande penalidade, outra vez após falta de Vini, aos 79, ‘empurrando’ a eliminatória para o prolongamento, período no qual voltou a fazer a diferença, aos 93, aproveitando um atraso defeituoso de David Santos.

Pela primeira vez em desvantagem, o Penafiel lançou-se no ataque, conseguiu encostar o Marítimo à sua área, mas sem o mesmo perigo que o maritimista Hermes criou aos 99 minutos, quando acertou no poste, num centro-remate.