Modric, campeão europeu pelos ‘merengues’ e vice-campeão mundial pela Croácia, bateu o português Cristiano Ronaldo, que também jogou nos madrilenos e no verão se transferiu para a Juventus, e o egípcio Mohamed Salah, do Liverpool.

O egípcio acabou por vencer o prémio Puskas para o melhor golo, à frente de dois tentos lusos: a bicicleta de Ronaldo contra a Juventus, na Liga dos Campeões, e a ‘trivela’ de Ricardo Quaresma no Mundial2018.

Numa cerimónia recheada de algumas das maiores estrelas do futebol, entre o presente e o passado, e várias ‘celebridades’, uma ausência foi o assunto mais comentado da noite: Cristiano Ronaldo não marcou presença na cerimónia, à semelhança do que já tinha feito nos Prémios da UEFA.

O campeonato do mundo da Rússia acabou por pesar bastante nas escolhas do lado masculino, com o treinador do ano a ser o selecionador campeão Didier Deschamps, enquanto o ‘onze’ do ano incluiu ‘apenas’ N’Golo Kanté (Chelsea) e Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain), além de não contar com Salah, um dos três finalistas a jogador do ano.

Na equipa do ano há espaço para quatro jogadores do Real, além de Ronaldo, que também representou os madrilenos na época transata, com o espanhol Sergio Ramos, o francês Varane, o brasileiro Marcelo e Modric nos escolhidos, que contam ainda com Lionel Messi, que também falhou a cerimónia, o guarda-redes espanhol David De Gea, o brasileiro Dani Alves e o extremo belga Eden Hazard.

A escolha de De Gea como guarda-redes do ‘onze’ colidiu com a escolha do belga Thibaut Courtois como melhor guarda-redes do ano, depois de o antigo jogador do Chelsea, entretanto transferido para o Real Madrid, ter batido o dinamarquês Kasper Schmeichel (Leicester) e o campeão francês Hugo Lloris (Tottenham).

No quadro feminino, a brasileira Marta venceu o troféu pela sexta vez, mas apenas a primeira desde 2010, depois de liderar as norte-americanas Orlando Pride até aos ‘play-offs’ da Liga, e ter vencido a Copa América pelo Brasil.

O melhor treinador também é francês, Reynald Pedros, depois de uma época ‘perfeita’ do técnico do Lyon, que conquistou a Liga francesa, sem qualquer derrota, e a Liga dos Campeões.

Em categorias secundárias, o alemão Lennart Thy venceu o prémio ‘fair play’, depois de ter deixado de atuar num jogo pelo VVV-Venlo, na Holanda, para doar células a um paciente de leucemia, enquanto o galardão destinado aos adeptos foi entregue aos fãs do Peru durante o Mundial2018.