“É também do Diego que nos encorajou lá do céu. E de todos aqueles que sempre passaram o seu tempo a apoiar a seleção nacional sem olhar tanto para o resultado, mas sim para a vontade que sempre depositámos nela, também quando as coisas não correram como queríamos”, destacou, em texto nas redes sociais.

Maradona foi o grande obreiro da conquista do Mundial em 1986, no México, no segundo título conquistado pelo seu país após o de 1978, assegurado em casa, em Buenos Aires.

Lionel Messi foi considerado o melhor jogador do torneio que a ‘albiceleste’ garantiu na final frente à França, impondo-se, por 4-2, no desempate nos penáltis, depois do 2-2 no tempo regulamentar e do 3-3 no final do prolongamento.

O atleta, de 35 anos, recordou que “passaram quase 30 anos” desde Grandoli, onde começou a jogar futebol, até cumprir o sonho de ser campeão do mundo, três décadas em que a bola lhe deu “muitas alegrias e algumas tristezas”.

“Sempre tive o sonho de ser campeão do mundo e não queria deixar de o tentar, mesmo sabendo que talvez nunca fosse acontecer”, assumiu o capitão da Argentina.

Messi, que se juntou aos seus companheiros no autocarro de dois andares descapotável que percorre as principais artérias de Buenos Aires a celebrar com os adeptos, dedicou o êxito também a “todos os que nos anteriores Mundiais não conseguiram o título, como no Brasil em 2014, em que todos mereciam pela forma como lutaram até à final, trabalharam duro e a desejavam tanto como” ele próprio.

O avançado elogiou o grupo “maravilhoso” que foi bem-sucedido no Qatar, bem como a equipa técnica dirigida por Lionel Scaloni e todos os “anónimos” que trabalharam arduamente para que tudo funcionasse bem no Médio Oriente.

“Muitas vezes o fracasso faz parte do caminho e da aprendizagem e sem as deceções é impossível que cheguem os êxitos. Muito obrigado de coração. Vamos Argentina!”, concluiu.

Na publicação no Instagram, que já ultrapassou aos 11 milhões de ‘gostos’ e os 178.000 comentários, Messi exibe um vídeo a recordar vários momentos da sua carreira, desde criança até ao título mundial de seleções, o único grande troféu que faltava na sua carreira.