Com o prazo inicial a terminar em 31 de março, a UEFA adicionou mais um mês para os clubes mostrarem que não têm dívidas pendentes de impostos ou de taxas das transferências e que cumprem todas as regras obrigatórias.

A paralisação do futebol na Europa, devido à pandemia do novo coronavírus, está também a atingir as finanças dos clubes, que durante este período terão quebras acentuadas com receitas de espetadores, direitos televisivos e patrocínios.

O sistema do ‘fair-play’ financeiro da UEFA monitoriza pelo menos durante três anos as contas de todos os clubes qualificados para a Liga dos Campeões e a Liga Europa.

A mais recente ‘vitima’ deste controlo foi o Manchester City, clube em que alinham os futebolistas portugueses Bernardo Silva e João Cancelo, que, para já, está impedido de disputar as próximas duas edições da ‘Champions’, por não ter cumprido as regras impostas pela UEFA.

O novo coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, que se encontra em estado de emergência desde as 00:00 de hoje, a Direção-Geral da Saúde elevou o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.