“A UEFA e o futebol estão unidos contra a proposta que vimos de alguns clubes na Europa que são movidos pela ganância. Toda a sociedade e os governos estão unidos contra estes planos cínicos, que são contra o que o futebol deve ser. A integralidade e o mérito desportivo são essenciais e não vamos deixar que isso mude nunca”, disse Ceferin em conferência de imprensa, tendo anunciado um novo modelo nas competições europeias a partir de 2024.
O líder do organismo que tutela o futebol europeu defendeu que as equipas que vão estar nas competições europeias o conseguiram por “mérito e não por convite”, reafirmando que os jogadores dos clubes que alinhem na Superliga vão ser “proibidos” de participar em competições internacionais, como o Campeonato do Mundo e o Campeonato da Europa, e também não poderão representar as suas seleções.
A criação de uma Superliga europeia de futebol foi no domingo anunciada, em comunicado, por 12 dos principais clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, que pretendem desenvolver uma competição de elite, concorrente da Liga dos Campeões, em oposição à UEFA.
AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, “uniram-se na qualidade de clubes fundadores” da Superliga, indica o comunicado.
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores – apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
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